Bem vindos

Acabou de entrar numa Zona Iscspianista, caso não seja iscspianista, vírus horrorosos vão entrar pelo computador, subir pelas teclas, entrar nos dedos e caminho aberto para o Cérebro... acéfalos estão a salvo...(Há muitos por ai:)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

domingo, 9 de setembro de 2007

Blog recomendado pelo “O Encoberto”

Alguém enviou-nos um link para o blog, http://omaltez.blogspot.com. Este blog é feito ao estilo d’aquele dos Resistentes de Monsanto, ou seja para ir contra alguém… neste caso o Maltez.
Recomendamos este blog, como exemplo do que ninguém deve se dar ao trabalho de fazer. Aliás vamos usar uma frase deste blog para descreve-lo. “... o resto aquilo que ele escreve como o que está hoje no blog é mesmo diarreia mental... como prova o cheiro...”

Que o I.S.C.S.P.(e O.) esteja convosco.
“O Encoberto”

Dá-lhe no I.S.C.S.P.(e O.)

Muito bonito o que se vê por ai, ao fazer um surfezito na net. Uns a baterem nos outros. Outros a baterem nuns. E dá-lhe no I.S.C.S.P.(e O.). Pelo menos as “massas” divertem-se com estas telenovelas portuguesas, não é?
A confusão cepp, provocou umas reacções interessantes . Professor inquirido por… bla bla bla... aparece neste link do DN... http://dn.sapo.pt/2007/08/25/nacional/professor_iscsp_inquirido_delito_opi.html, e a reposta a isto está aqui, http://dn.sapo.pt/2007/08/27/nacional/direito_resposta_professor_iscsp_inq.html.
O que é pena, é que não com muito boa imagem fica o I.S.C.S.P.(e O.) (dá-lhe:)
Verdade seja dita… muitas mais coisas passam naquele instituto capazes de destruir a “boa imagem” da instituição (e não a nossa faculdade não é a única), mas é curioso que independentemente de que Iscspianista seja, só se mexe quando lhe pisam os calos.
Gostava de ver tanta indignação por parte destas personagens, quando os direitos dos alunos são constantemente atropelados, pela debandada de interesses e de professorzecos que de professores só o nome têm, enfim... Para não estar sempre a bater nos ceguinhos, fico-me por aqui, neste assunto.
João Ratão.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Prof. Bilhim falou com o "O Encoberto"

O corpo editorial d’”O Encoberto” gostaria de agradecer, ao Prof. Bilhim pela oportunidade que gentilmente nos concedeu, de um “Mail to Mail Interview”.

“O Encoberto” – Já tinha ouvido falar na nossa revista? O que pensa sobre este tipo de iniciativas no nosso Instituto?


Prof. Bilhim – Esclareço, desde já, que dou estas respostas em nome pessoal e não como PCD, o qual não deve corresponder-se com anónimos autores de folhas pseudónimas. Com efeito, no mail pedindo esta entrevista, vocês descrevem-se como sendo a “revista dos alunos” do ISCSP, o que parece evidentemente abusivo. As revistas dos alunos do ISCSP, como O Isco, a Prensa, etc., foram sempre revistas independentes, interventoras e críticas, que deixaram saudades pelo seu humor, acutilância, qualidade e amor ao Instituto. Nenhuma era anónima e de proveniência “encoberta”.


“O Encoberto” - Na última conferência das Jornadas de C.P. do ano lectivo 2006/2007, o Prof. levantou-se e saiu a meio de uma conferência, na altura em que o Prof. Maltez estava a falar. A quem assistiu à conferência, quis parecer que o Prof. saiu por causa do que estava a ser dito. Na cabeça de todos os que assistiram está a pergunta… o que se passou?


Prof. Bilhim – Estando presente na qualidade de Presidente do Conselho Directivo, a convite dos organizadores, seria uma falta de respeito para com os alunos e para com o ISCSP prestar-me a testemunhar situações e a ouvir insultos, dirigidos ao CD e a professores, que nem sequer permitiam discussão por parte do PCD – e, repito, era nessa qualidade e a convite dos organizadores que ali estava.


“O Encoberto” - Em plenas férias de verão o I.S.C.S.P.(e O.) viu-se envolvido numa polémica, que tinha como ponto central o link, http://www.iscsp.utl.pt/cepp. Como qual o seu ponto de vista sobre esta polémica?


Prof. Bilhim – Não houve qualquer polémica. Houve declarações falsas e gravemente lesivas do bom nome do Instituto, publicadas num blogue, no Diário de Notícias, na Sábado e em O Diabo, que foram imediatamente desmentidas nestes jornais. A responsabilidade dessas declarações contra o bom nome e a boa imagem do ISCSP fica com quem as fez.


“O Encoberto” - Segundo o Diário de Notícias, que teve acesso a uma carta dirigida aos docentes do I.S.C.S.P.(e O.), o Prof. irá propor "a abertura de um inquérito, destinado a apurar os factos e as correspondentes consequências disciplinares". Porquê um inquérito e quais as suas possíveis consequências?
Prof. Bilhim – O Diário de Notícias não “teve acesso a uma carta dirigida aos docentes do ISCSP”. Publicou, tal como a Sábado e O Diabo, os desmentidos do ISCSP às falsidades e insultos que já referi. Os docentes e funcionários do ISCSP é que tiveram imediato acesso a esses desmentidos, para ficarem tranquilos quanto à defesa do bom nome do Instituto e à refutação de documentáveis mentiras que lhes causaram justificada indignação, porque conheciam a verdade dos factos e viam o Instituto e quem nele trabalha serem deliberadamente enxovalhados na praça pública. Quanto à vossa pergunta: como devem saber, qualquer inquérito deste tipo é independente. Destina-se a apurar factos e a extrair deles consequências, nos termos da Lei.


“O Encoberto” - Ainda segundo o mesmo jornal, o Prof. Maltez classifica este inquérito como “uma ameaça”, e o Prof. Carlos Diogo Moreira afirma que dita carta "revela precipitação e insensatez", e que a sua actuação "não corresponde à imparcialidade que o cargo exige".
O que diz a estas declarações?


Prof. Bilhim – Só se sente ameaçado por um inquérito quem acha que tem razões para isso... E insensatez seria deixar sem imediata resposta os gravíssimos e sujos ataques de que o Instituto foi alvo. A imparcialidade não está em causa: as declarações publicadas nos jornais são um facto, correspondente a “factos” documentadamente falsos.


“O Encoberto” – Porque é que o I.S.C.S.P.(e O.) é constantemente afectado por “guerrazitas” internas, levadas a cabo pelos docentes mais “graduados”?


Prof. Bilhim – Pergunte a quem as faz e, já agora, a quem ajuda... De resto, não é tanto assim, excepto para quem faz delas profissão ou acha nelas matéria de difusão e notícia.


“O Encoberto” – Um dos temas recorrentes das mais recentes “guerrazitas”, é o da monopolização do poder por parte da actual direcção do nosso Instituto. Como explica isto?


Prof. Bilhim – Com toda a franqueza, não sei quais são as mais recentes “guerrazitas”... Mas, geralmente, as “guerrazinhas” fazem-se pela defesa de interessezinhos e protagonismozinhos, que só se dão bem com a desinformação e com as águas turvas. E nada têm a ver com o que é importante e essencial para o ISCSP. Quem conheça minimamente a estrutura e a separação de poderes no Instituto (idêntica a de todas as escolas da Universidade Portuguesa) sabe que essa “monopolização do poder” é, felizmente, impossível: além do CD, existe o Conselho Científico, o Conselho Pedagógico e a Assembleia de Representantes, sendo o CD, CP e AR eleitos, com competências próprias... E há, como se sabe, outros “contrapoderes” institucionais.


“O Encoberto” – A nossa revista fez uma mini sondagem cá no I.S.C.S.P.(e O.) no final do anterior ano lectivo. No fim do inquérito pedíamos aos alunos que descrevessem o nosso Instituto com uma frase. Boas instalações e mais nada, foi a ideia mais representativa dentro da amostra conseguida, mostrando ser uma constante no pensamento dos alunos. Acha que esta ideia reflecte a nossa realidade?


Prof. Bilhim – Se foram esses os resultados dessa “míni sondagem” e da “amostra conseguida”, devo dizer que em nada correspondem às opiniões das centenas de estudantes inquiridos, durante o ano, no âmbito do sistema de avaliação de qualidade do Instituto. De resto, é evidente que essa ideia não corresponde à “nossa realidade” – e vocês, como estudantes do ISCSP, têm obrigação de o saber . A “nossa realidade” é sermos a maior escola de Ciências Sociais e Políticas do País e a que mais publica, com excelentes professores, alunos e funcionários, e com uma taxa de empregabilidade dos licenciados, que é invejável, nos tempos que vão correndo... Um dos nossos melhores traços, aliás, é precisamente uma tendência permanente para a autocrítica, frequentemente excessiva e infundada, mas que nem por isso deixa de ser saudável.


“O Encoberto” - Quais são os desafios do I.S.C.S.P.(e O.) para o futuro?


Prof. Bilhim – Além de vir a ter uma verdadeira “revista de alunos” – que seja do ISCSP e não de “encobertos” do ISCSP (e O.)?... Uma revista independente, crítica, e de qualidade? Pensem nisso e terão o meu total apoio!
Os desafios são muitos: responder ao processo de Bolonha e às novas condições de organização e funcionamento que nos vão ser impostos pelo já promulgado Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), valorizar cada vez mais o corpo docente, o corpo de alunos e o corpo de funcionários, intensificar a internacionalização, atender à sempre difícil relação entre a Universidade e o mercado, desenvolver o sistema de avaliação de qualidade, etc., etc. – e etc. A lista não tem fim, para quem verdadeiramente se preocupe com o futuro do ISCSP e para quem esteja disposto a amá-lo e a defendê-lo como merece. Espero que seja também o vosso caso...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Prof. Maltez, entrevistado outra vez (rima e tudo, que belo)

O corpo editorial d’”O Encoberto” gostaria de agradecer (mais uma vez)ao Prof. Maltez, pela oportunidade que gentilmente nos concedeu de um “Mail to Mail Interview”
"O Encoberto" - Ficámos surpresos quando durante as férias nos inteiramos, através do seu blog "Sobre o Tempo que Passa", que o link http://www.iscsp.utl.pt/cepp, teria sido apagado naquele que o professor classificou como um "acto de saneamento e censura". O que é exactamente o CEPP? E o que se passou com este link?
Prof. Maltez - Às 22 horas e 39 minutos do dia 23 de Agosto foi reposta a ordem alterada e qualquer navegador já pode consultar sem adjectivações um arquivo objecto de apagão. São 183 MB e 12 000 ficheiros, transformados em consulta pública entre 2000 e 2003 e que pertenciam a um pomposo CEPP, quase exclusivamente constituído pela minha equipa docente que, pelo menos, deixou essa obra palpável, que não pertence ao tradicional discurso da música celestial, prenhe daquelas boas intenções de que o inferno costuma estar cheio. Basta consultar os registos das consultas, o relatório de execução e os milhares e milhares de referências, especialmente num tempo em que muitos medem a ciência pelo quantitativo das ditas. Como, para essa execução informática fomos subsidiados pela FCT, onde quase todos os fundos serviram para compensar o trabalho de dois estudantes que inventaram o modelo de divulgação, os arquivos do CEPP já não são meus, são um bem público, da comunidade que a eles acede. E o que é comum não é de nenhum e por todos deve ser defendido, como aconteceu com a reacção da blogosfera e da imprensa que dela fez eco.
"O Encoberto" - Os atritos entre o Prof. e o Prof. Bilhim têm vindo a aumentar. Tanto que na última conferência das jornadas de C.P. o Prof. Bilhim saiu de rompante a meio da dita cuja, visivelmente perturbado com o que o Prof. estava a dizer. Quer comentar?
Prof. Maltez - As instituições são ideias de obra, onde tem que haver manifestações de comunhão entre os seus membros, todos obedecendo às mesmas regras. E como o absolutismo, em termos de dever já foi revogado pelo Estado de Direito, julgo que neste não é lei o que o príncipe, ou os seus cortesãos, dizem, tal como o príncipe e os mesmos cortesãos estão sujeitos às regras que eles próprios podem emitir. Julgo que já acabou o tempo do "l'état c'est moi". Não comento quem foge aos debates de ideias. Os estudantes foram felizmente testemunhas dessa interpretação de tolerância a críticas não personalizadas.
"O Encoberto" - Quem são os novos donos do poder? Que é como perguntar… O Presidente do nosso Conselho Directivo e mais quantos?
Prof. Maltez - "Os Donos do Poder" é o título de um dos mais brilhantes estudos politológicos de língua portuguesa, onde Raimundo Faaoro, um brasileiro da segunda metade do século XX, aplicou a metodologia weberiana para a análise da sociedade e do Estado no Brasil, demonstrando como a legitimidade patrimonial do velho feudalismo predominava no nosso pós-absolutismo. No ISCSP, os sintomas de escola de regime, oriundos do salazarismo, continuam a perpetuar-se nas presentes encruzilhadas desta democracia pós-autoritária. É verdade das memórias íntimas esse episódio. Qualquer estudante de ciência política o pode descodificar. Mas pouco interessa a personalização, interessa bem mais assumir uma atitude de resistência contra as teses neo-realistas e neo-maquiavélicas que sempre justificaram o totalitarismo e o autoritarismo e assumir a ideia pluralista militante, segundo a qual não há ciência política sem democracia e não há democracia sem separação de poderes e possibilidade de denúncia daquilo que Montesquieu notou: todo aquele que é detentor do poder tende a abusar do poder que tem, indo até onde encontra limites. Logo, era o mesmo Montesquieu que acrescentava a necessidade da própria virtude democrática também dever ser limitada, porque o absolutismo também podia ser democrático, dado que poderia emergir o despotismo de todos. Coisa que já o nosso Silvestre Pinheiro denunciava sobre o desvio oclocrático das aparências de jacobinismo.
"O Encoberto" - "Um desses aliados dos novos donos do poder, ainda há semanas me confessava, no silêncio do gabinete que não tinha dúvidas em mandar-me fuzilar se a revolução dele triunfasse, apesar de continuar meu amigo."
http://www.tempoquepassa.blogspot.com/, "O "big brother"… culpa vai morrer solteira... Toma!"
Ainda bem que a amizade é muita, mas dentro desse mundo muito próprio de lutas de galos, qual o lugar da Instituição, do Conhecimento e… já agora dos Alunos?
Prof. Maltez - A instituição não é da endogamia carreirística que nela se instalou, é do povo que a paga. Por isso é que os concursos universitário deveriam ser todos efectivamente públicos e nacionais, sob controlo externo, para acabarmos com os tradicionais concursos com fotografia, numa escola onde tem funcionado o impulso do convidado para o início de carreira. Eu que entrei na universidade pública por concurso, revolta-me que não tenha sido dado cumprimento a inúmeras deliberações do Conselho Científico sobre a abertura de concursos para catedráticos e para auxiliares, mesmo que com isso introduzíssemos concorrência com os instalados sem qualificações idênticas a muitos doutores, alunos do ISCSP, que não tiveram a sorte neofeudal da protecção de actuais e anteriores donos do poder.
"O Encoberto" - "…embora admita que terei de mudar a senha, até porque as entradas no meu "gmail" podem ser objecto de espionite, quando o faço no computador da universidade."
http://www.tempoquepassa.blogspot.com/ ,"Dificuldades de visualização deste blogue…"
Hackers…? Ou pelo menos o medo destes? É este o tempo a que chegamos no I.S.C.S.P. (e O.)?
Prof. Maltez - Como depois da minha denúncia pública do apagão do CEPP, a resposta formal do senhor presidente do conselho directivo foi a de anunciar um processo de inquérito, coisa que já há meses, sobre lugares paralelos, tinha formalmente proposto ao Conselho Científico, guardarei para esse acto a indicação de prova sobre a matéria.
"O Encoberto" - Tendo em conta os títulos de algumas das personagens iscspianistas envolvidas nos maiores problemas do nosso Instituto, e também alguns relacionamentos professor-aluno que por cá existem, cabe-nos a nós perguntar. Pensa existir alguma ligação directa entre a aquisição de um grau académico mais elevado, o ego inflado, as atitudes mimadas, e a consequente redução de capacidades mentais?
Prof. Maltez - Chateaubriand disse um dia que a aristocracia começou por ser nobreza, passou
depois a ser dos fidalgos (os filhos de algo, isto é da nobreza de serviço) acabou nas vaidades. Acrescentarei, criticando Marx, que não é a luta de classes a principal energia da história, é a luta de invejas.
"O Encoberto" - Que análise faria à actual direcção do I.S.C.S.P.(e O.)?
Prof. Maltez - É o regresso à velha continuidade que pode conduzir a área das ciências sociais, na sua versão institucional, ao sistema de apodrecimento por dentro que fez implodir as universidades privadas da mesma área. E a coincidência dos mesmos actores desses dois processos entre os actuais donos do poder no ISCSP parece não ser simples ficção. Basta percorrer a lista dos accionistas da Universidade Internacional, dos cooperantes da Universidade Lusófona ou dos altos dirigentes da Universidade Moderna, para percebermos que temos tanto que mudar de vida como mudar de discurso. Agora, descobriram que o principal inimigo a derrubar era este entrevistado. Não me sinto honrado com a infâmia, prefiro andar com os pés na lama do caminho e os olhos no sonho, sem fantasmas nem preconceitos. Prefiro Sancho Pança a D. Quixote...
"O Encoberto" - Agora que assumiu as coordenações de C.P. e R.I., o que pretende para estas licenciaturas?
Prof. Maltez - Ainda não foi homologada a acta do Conselho Científico. Ainda estou à espera dos "dossiers" da herança imediatamente pedidos. E não irei personalizar o poder. Na área das relações internacionais, há coordenadores para cada ciclo: Vasconcelos Saldanha, no primeiro ciclo; Almeida Ribeiro no segundo e Sousa Lara no terceiro. Isto é todos os que anteriormente coordenaram a velha UCP. Em ciência política, como sempre foi o meu programa, teremos Manuel Merinho no primeiro ciclo e José Luís Jacinto no segundo. Não convidei o anterior coordenador da UCP para o terceiro ciclo, dadas as ciclópicas tarefas que tem em curso, com a presidência do Conselho Pedagógico, a direcção da revista e a coordenação das áreas de estratégia, estudos africanos e programas de cooperação europeia. Mas teria muito gosto em que todos déssemos o belo exemplo da não omnisciência.
"O Encoberto" - Quais são os desafios do I.S.C.S.P.(e O.) para o futuro?
Prof. Maltez - Reconhecer que os cemitérios estão cheios de insubstituíveis, a começar por mim. Que hoje mesmo tenho de ir constituir um advogado para me poder instruir sobre a literatura de Kafka. Depois disso, vou criar as condições para a equipa coordenadora das UCPs citadas possa cumprir a respectiva missão, preparar a próxima intervenção no Senado da UTL e tentar saber o que vai o Conselho Directivo fazer sobre aquilo que uma comissão criada pelo Conselho Científico deliberou sobre o CRIPE, o Centro de Estudos em Relações Internacionais, Ciência Política e Estratégia que, apesar de nascer da iniciativa científica e cívica dos respectivos associados, livre dos favores dos donos do poder do ISCSP, está espera do fim de veto de gaveta do Conselho Directivo para poder dar uma pequena parcela de futuro ao ISCSP.

terça-feira, 19 de junho de 2007


Frases dos inquéritos

- Temos bons recursos humanos e boa formação, a única deficiência diz respeito a questões de informação a nível das saídas profissionais.
- Podiam dar mais oportunidades aos alunos cabo-verdianos.
- “Tradição e Modernidade” – Onde a tradição é o rebanho de cabras a pastar perto do ISCSP e a modernidade dizem que está para existir.
- Rigoroso a mais, uma vez que da parte do mesmo não nos disponibilizam as “ferramentas” necessárias.
- O ISCSP é uma faculdade boa na generalidade, onde a informação e o bom ambiente estão presentes. Contudo o valor das propinas não se adequa aos serviços prestados.
- Ausência de espírito académico, no entanto… “A Magna Tuna é Fiscsp!”
- Normal (mas mais boa do que má).
- È formidável.
- Estabelecimento de ensino bem organizado.
- Uma preparação teórica muito boa a nível futuro.
- Moderno e contemporâneo.
- Conflituoso a nível da relação entre alunos, mas muito bom a nível do ensino.
- Um estabelecimento de excelência.
- É uma faculdade que reúne as condições para um bom desempenho e sucesso no curso.
- Há coisas piores.
- Bastante competente.
- A Tuna é fixe!
- Péssimo! A transição para Bolonha é uma Barracada. Os professores continuam a ter a faca e o queijo na mão.
- No meu estabelecimento de ensino a maioria dos professores não avaliam correctamente os exames, logo, surge aqui muita injustiça e sinto-me insatisfeito.
- Instituição onde se iniciam os jogos de poder e há o culto do clientismo.
- Receio que a qualidade se fique pelas instalações…(É Pena…)
- No geral, acho que é uma escola consideravelmente boa, porém ainda tem muitas dificuldades enquanto instituição, nomeadamente no que toca à divulgação de informação e mais polémico “processo de Bolonha”.
- Ah e tal, prontos!!!
- Poderia ser melhor aproveitado, em termos de salas e de espaço disponível.
- Burocracia pesada!
- Adaptação lenta.
- O ISCSP pode ser considerado um instituto com óptimas instalações (tinha mais coisas nesta frase mas com uma LETRA ILEGIVEL :).
- Um estabelecimento com condições muito boas mas com algumas falhas em termos de organização.
- Tem boas condições, e um bom corpo docente, mas tem muito pouca organização, muito pouco respeito pelos alunos e está muito desactualizado em relação a outras faculdades em termos de calendário.
- Um estabelecimento de ensino com infra-estruturas novas mas com mentalidade desactualizada.
- O ISCSP é fixe.
- Tenta defender o grau de excelência da instituição.
- “Muita forma e pouco proveito”.

- O estabelecimento de ensino é bom ao nível das infra-estruturas e óptimo nos recursos que nos disponibiliza. Alguns apontamentos com falhas, dadas as condições lançadas pelo ministério da educação que têm perturbado o bom funcionamento da faculdade.
- Muito mal organizado, muito complicado e com muita falha de informação e consideração pelos alunos que pagam 920Euros de propinas.
- Á primeira vista parece a melhor opção, mas depois de estar cá dentro temos uma grande desilusão.
- Um regime autoritário.
- Os professores têm a faca e o queijo na mão.
- Demasiado burocrático e fechado, para não falar de antiquado. Contudo já está a existir algumas mudanças, mas muito lentamente!
- O meu estabelecimento de ensino não é dos piores, mas poderia ser muito melhor.
- É razoavelzito…
- Boas infra-estruturas que acolhem um corpo docente desinteressado pelos alunos, que lhes pagam os ordenados.
- Sitio para onde não quero voltar.
- Bom recinto mau recheio, volta Barata “tas” perdoado!
- Grandes instalações, má interacção.
- Que a luz do progresso ilumine o ISCSP.
- Muito dispendioso e com falta de espírito académico.
- Guerras políticas prejudicam alunos.
- Tem o seu quê de idiossincrático.
- Não existe espírito académico, mas deveria haver maior opção em termos de cadeiras e a relação entre professores e alunos deveria ser fomentada… apenas “A Magna Tuna é fiscsp”.
- O ISCSP tem infra-estruturas muito boas, mas com poucos recursos ao dispor dos alunos, propinas elevadíssimas e relações professor-aluno muito baseada em hierarquias (embora os professores mais jovens revelem uma grande proximidade aos alunos).
- O estabelecimento em si reúne as condições mínimas necessárias, contudo existem aspectos que podem ser melhorados para o estudante ter um maior aproveitamento.
- Com boas bases e infra-estruturas, precisa de apostar mais na tecnologia.
- É uma universidade direccionada para a formação de Cientistas Sociais.
- Falta de seriedade, de rigor e de dedicação à ética e ao espírito académico.
- O estabelecimento em si é bom mas tem algumas falhas que deve melhorar, mas isso tem de partir de cima.
- Penso ser um estabelecimento de ensino com boas condições, com um nível de docentes acima da média, embora muitas das decisões sejam por vezes bloqueadas por muitas razões burocráticas e pessoais.
- As infra-estruturas ideais para a promoção de um melhor ensino.
- Podia ser melhor, no sentido em que os equipamentos e material de estudo disponíveis são ainda insuficientes.
- Em termo físicos não tenho nada a apontar, mas o investimento feito nos docentes devia ser mais cuidado; ou seja, se pudesse escolhia não ter determinados professores, porque há muitos que esqueceram que ser professor é também servir o alunos.
- Tem condições para ser uma excelente universidade, mas falta uma grande componente prática (culpa de alunos e professores).
- Uma grande falha que se verifica está relacionada com as saídas profissionais para os finalistas, na medida em que o gabinete de apoio para esse efeito, ISCSP-Activo, funciona mal.
- É extremamente exigente no que concerne a notas e pouco flexível nas disciplinas.
- Boas infra-estruturas, mas pouco material para aulas práticas.
- Boas instalações, bons professores, mas pouca informação e propinas muito altas.
- Tem uma boa organização administrativa.
- O ISCSP merecia uma direcção mais competente.
- Deficiente na adaptação ao mercado de trabalho.
- Boas infra-estruturas, mas com lacunas a nível académico.
- Relativamente ao estabelecimento, como edifício penso que apesar das instalações serem boas, apesar de alguns problemas que podem ser facilmente resolvidos. Quanto ao corpo docente penso que na grande maioria os prof. catedráticos não muito bons, principalmente os de C.P. e R.I. e alguns dos assistentes precisavem de apoio a nível comunicativo excluindo os de C.P. e R.I.
- Maltez.
- Funciona mal, burocrático, entre muitos outros males, nos quais somos obrigados a ver com bons olhos.
- As instalações são muito boas, alguns professores são muito acessíveis, mas para se obter alguma informação a nível de secretaria é muito difícil.
- Pouco ensino, muito interesse.
- Tá giro!
- É um bom estabelecimento, e tem bons professores, mas ainda há muito por fazer e melhorar.
- É um estabelecimento com um óptimo ambiente. Existe (…. Letra ilegível…)boas condição.
- O estabelecimento em si é óptimo, reúne excelentes condições e tenta preparar-nos ao máximo para atingirmos o sucesso no futuro.
- Se todos se preocupassem com o mesmo, (letra ilegível) mas é superior às espectativas e aconselha-se.
- Formador de óptimos profissionais.
- Boas instalações, má utilização e aproveitamento das mesmas.
- Não tenho palavras para o descrever.
- “O ISCSP é como uma segunda família, tem coisas suas e coro em qualquer casa”.
- Muito bom mas tem de melhorar.
- Há pior, mas também há melhor! Tradição e conformismo.
- Razoavelzinho.
- Sistema envelhecido, obsoleto e muito fraco.
- O estabelecimento em si é fantástico, têm excelentes condições e o corpo docente corresponde ás minhas expectativas, no entanto, as aulas nem sempre estão bem organizadas (nem o plano de aulas) e processo de Bolonha não está correctamente implementado, o que dificulta a integração e o sucesso dos alunos no ensino superior.
- É o instituto da fotocópia.
- Tem bom ambiente apesar dos conflitos criados pelas decisões do ministério da educação ao implementar o processo de Bolonha. O instituto tem boas infra-estruturas.
- Muito tradicionalista e nada aberto à implementação de novos métodos de aprendizagem.
- Funciona de uma forma pouco eficiente, muito burocrática e com um corpo docente envelhecido e não adaptado.
- Pagamos muito para aquilo que nos dão para usufruir.
- O Iscsp e’ um estabelecimento com cursos óptimos ,ambiente 5 estrelas , má fama, e um corpo docente composto por profs que em vez de lutar pelo bem do iscsp lutam cada um por si dando facadas nas costas uns aos outros…cada um rema pa seu lado que se ...biiiiiiiiiii... o iscsp e mais isso … espero ter ajudado lool.
- Ainda não foi inventada a palavra que define o ISCSP.
- O Iscsp é um sentimento.
- Falam falam falam e não fazem nada.



Dia dos finalistas

Chegou o dia dos finalistas… oba! Tudo muito bonito. Muitas fitas, muita cor, muitos finalistas, Jerónimos cheios… Viva o I.S.C.S.P.(e O.) !!! A bênção correu bem o padre era muito bom (era rápido quero eu dizer).
Gosto apreciar as pessoas e o que notei mais, foram os pais todos orgulhosos, a chorar porque o(a) filho(a) já tinham o curso… Deviam mas era de chorar quando os filhos arranjassem emprego…:).
Fitas abençoadas, fotos tiradas, bora pô Instituto, para a entrega de diplomas. Na parte de fora do bar (quem vai para a A.E.) puseram umas cadeirinhas e a entrega dos diplomas foi no terraço por cima do bar (muito americano da parte deles). Começam então lá a coisa e Pimbas! Aparece-nos pela frente a vice-presidente do C.D. …Mau, pensei eu… Mas então este não é um evento suficientemente importante para requerer a presença of the President? Já para não falar que o Prof. Bilhim é Coordenador de S.T. e G.A.P. (deve ser um génio para acumular duas coordenações e a Pres. do C.D.)… Bem, a Vice lá fez o seu discurso muito politicamente correcto para deslumbrar os pais. Boa Formação… Preparados para o futuro… ajudas disto e daquilo… Não deve estar a falar do nosso curso, comentei. Começou a entrega dos diplomas e a primeira coisa que saltou à vista foi o facto de só estar presente o Coordenador de C.P. (o Prof. Bessa, que está em todas) e o Coordenador de P.S. (o Prof. Carmo). Para onde foram o Prof. Bilhim, o Prof. Lara, o Prof. Betencourt e o Prof. Moreira? Estavam demasiado ocupados a tratar de coisas importantes para o Instituto… de certeza… Pois eu não apreciei a não presença do meu coordenador, embora já estivesse à espera… não apreciei. É que era bonito de se ver o mínimo de respeito pelos alunos finalistas, já que ajuda para o curso e para o mundo lá fora… nada.
Depois das entregas houve lugar para um, cito “pequeno beberete”. E cito muito bem, porque lá pequeno era. Minúsculo beberete, diria eu.
Zé Estudante.

Quando dois não se decidem… é assim!

O orgulho, sim às vezes fico surpresa com o orgulho que tenho em pertencer a uma conceituada instituição como é o nosso I.S.C.S.P.(e O.), afinal de contas, não é todos os dias que somos presenteados com uma comitiva de luxo vinda directamente da...da...hum…onde é que aquilo fica mesmo? AH! Da Lituânia, que para quem não sabe fica tipo longe… MUITO longe, mais concretamente ali para os lados dos russos (e não, não é de um qualquer agregado familiar de imigrantes russos a viver no nosso País) a Lituânia é, de acordo com a não muito fidedigna fonte de informação da cambada universitária (nós meus Senhores) que é como quem diz a “Wikipédia”, uma das três repúblicas bálticas que partilha a fronteira com a Letónia, a Bielorrússia, a Polónia e o enclave russo de Kaliningrado. “Geografias” à parte, torna-se portanto numa escolha óptima para aqueles que se querem ver livre ou cortar relações com o seu País (ou será com os seus Pais?) durante uns mesitos, dado que ao que parece, a vinda do Presidente da República da Lituânia, Valdas Adamkus, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, do Vice-Ministro da Economia, e da Directora do Instituto de Relações Internacionais e Ciências Políticas da Universidade de Vilnius, teve como objectivo o assinar de "um Protocolo de Cooperação entre a Uni. de Vilnius e o I.S.C.S.P.(e O.) com o objectivo de promover a mobilidade de alunos e professores entre as duas instituições e apoiar a cooperação ao nível da investigação". Eu cá digo que foi mais pelo Jantar oferecido pelo nosso caro Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva, pois não há nada como a nossa bela gastronomia. Contudo, não deixa de ser interessante como decorreu todo a “cerimónia” face à vinda de tamanhos "convidados de honra", que se viram escoltados por uma verdadeira manada de seguranças particulares e por várias dezenas de agentes da autoridade que se prestaram a dar o seu corpinho (não confundir com as Senhoras que andam perto do nosso Instituto) à causa em busca de alguns trocos extra. Hoje em dia, o cuidado extra nunca é demais e se a comitiva da Lituânia precisa de à volta de 30 pessoas mascaradas, dêem-lhes os animaizinhos, afinal de contas são menos 30 polícias a destabilizar as ruas da capital. A minha questão é, se um País tão afamado como a Lituânia recorre a 30 pançudos (não quero com isto ferir susceptibilidades), como é que seria se se tratasse de um País assim mais, hum, digamos “fraquinho”? Não sei, tipo talvez uma Inglaterra com quem desde quase sempre detivemos uma importante relação de "submissão"? Sinceramente, acho que nesse dia Portugal seria bem melhor, pelos menos era menos dinheiro que entrava para o Estado. Continuando aquela "excursão", todos os alunos foram convidados a assistir à conferência que se realizou no Auditório Adriano Moreira. A adesão foi tanta, que foi vê-los chegar e chegar até as portas serem cerradas. Já quem do fundo da sua mais profunda sanidade queria acerrimamente deixar aquele espaço, teria que inventar uma habilidade qualquer porque seria efectivamente complicado esgueirar-se para além daquele espaço. O momento hilariante do dia deu-se aquando o início da conferência, sim porque é engraçado ver que depois de tamanho aparato, não se encontrava presente nenhum representante desta nossa instituição a não ser o reitor da UTL, na mesa com o Senhor Valdas Adamkus. A questão que se levanta é "peruquê?" E a resposta como é óbvio não é "peruque sabe bem", mas consta que o nosso caro Presidente João Bilhim e o nosso caro Professor Sousa Lara, andaram metidos numa verdadeira e épica batalha pelos seus 3 minutos de fama.
Ambos queriam dar início àquele megalómano evento. Agora compreendo onde é que os Gatos Fedorentos foram buscar a ideia para um dos seus mais brilhantes sketches… Sr. Reitor que não conseguia deixar de “o que aconteceu é que eu chego aqui e sou logo confrontado com certas e determinadas situações, han… e os gajos, ah e tal (…) porque quando eu vejo que há aí palhaços pah, que falam falam falam pah, e eu não os vejo a fazer nada pah, fico chateado”. Sinceramente, estou para aqui a imaginar a situação e não consigo deixar de me rir perante toda a confusão que se deve ter instalado naquelas cabecinhas. No entanto, assim como as criancinhas são contrariadas quando entram em fortuitas disputas, também as nossas “criancinhas” o foram quando o Sr. Reitor decidiu pôr um ponto final naquela discussão decidindo que nenhum deles iria ocupar tal posição. Meus caros, não havia necessidade…
Moral da História: "Há uma criança dentro de todos nós…"
(A mais recente aquisição d’”O Encoberto”) Crazy Mary.

“Sistema de avaliação encoberto”

Quem ainda não ouviu falar no sistema de gestão de qualidade feito pelo nosso instituto? Já ouviram falar de certeza. O que nunca ouviram falar foi dos resultados do inquérito que nós preenchemos, pois os resultados deste inquérito são remetidos ao docente e aos Presidentes dos Conselhos Directivo, Científico e Pedagógico (malandros nem nos dizem nada :). Está no site da nossa faculdade que, o I.S.C.S.P.(e O.) iniciou um sistema de implementação da qualidade baseado no Modelo de Auto-Avaliação da CAF - Common Assessment Framework, que se caracteriza por “um modelo de análise organizacional, específico para as organizações públicas que, aplicado de forma contínua, permite às organizações públicas realizarem exercícios de auto-avaliação a custos reduzidos”. Com tanta coisa bonita associada a este sistema, decidimos iniciar o sistema de avaliação encoberto baseado no modelo de avaliação ASVSA – Agora Sim Vão Ser Avaliados – que se caracteriza por “um modelo de análise organizacional, especifico para o I.S.C.S.P.(e O.) que, aplicado de forma continua, permite mostrar que nem tudo são rosas a zero custos. Lembram-se daquele inquérito que vocês responderam na semana passada que tinha por objectivo “estabelecer o nível de satisfação dos estudantes em relação aos estabelecimentos de ensino superior”? Pois… afinal era mesmo só para “o“ estabelecimento de ensino superior :) o nosso I.S.C.S.P.(e O.).
Nós conseguimos inquirir um total de 148 alunos, o que consideramos ser uma boa amostra, tendo em conta os não recursos que nós temos disponíveis. A maior parte dos inquéritos foram feitos directamente pelos alunos na passada quinta-feira (de manhã e de tarde) dia 14 de Junho. Os restantes foram feitos via e-mail (aos iscspianistas que recebem a nossa revista por este meio) e pessoalmente aos iscspianistas que juntaram alguns pontinhos e sabem quem nós somos…:) Vou comunicar-vos os resultados do nosso sistema de avaliação encoberto, pergunta por pergunta, providenciando-vos o número de alunos que escolheu cada uma das respostas. Que não vos falte nada…

Na primeira pergunta, “Como Classificarias o teu estabelecimento de ensino?” as respostas foram:
Muito Mau Mau Mais ou Menos Bom Muito Bom Não Responde
3 alunos 3 alunos 77 alunos 54 alunos 10 alunos 1 aluno

Está então decidido, o nosso maravilhoso e magnifico instituto é …(rufo de tambores)… mais ou menos… Não pretendo tirar quaisquer extrapolações desnecessárias e infundadas, mas não acham que estes resultados dizem algo? Eu pelo menos gostaria de poder dizer que a minha faculdade é considerada muito boa, pelos vistos a percepção não é essa (não extrapolei nada pois não?:) O facto é que este não é um resultado muito mau, podia ser pior… (lá vem a minha veia portuguesa) este é um mau resultado. Não queríamos todos ter um I.S.C.S.P.(e O.) melhor? Pois então temos que apontar para a excelência.
A segunda pergunta era, “Como classificarias o corpo docente do teu estabelecimento de ensino?” e as respostas foram as seguintes:

Muito Mau Mau Mais ou menos Bom Muito Bom
4 alunos 9 alunos 64 alunos 67 alunos 4 alunos

Bem… os resultados indicam a meu ver que o nosso corpo docente é “mais ou menos bom”. Isto vai de encontro ao que nós temos sempre dito, os docentes precisam de formação. Aliás, nos até proporcionamos uma boa oportunidade para isso com o nosso Curso para formação para docentes. Por falar no assunto ainda temos disponível para venda os livros de auto-ajuda para docentes, “Porque é que os alunos sabem mais que o professor?” de John Bigmouse ou “Como dar aulas” de Joseph Student.
À pergunta “Os recursos que tens a teu dispor compensam o que pagas de propinas?” foi respondido…

Nem Pensar Não Talvez Compensam Quero pagar +
16 alunos 64 alunos 42 alunos 26 alunos 0 alunos

O que mais me espantou nestas respostas foi não ter havido ninguém a querer pagar mais :) Parece-me claro que os alunos não estão contentes com o que estão a receber do Instituto, pelo dinheiro que pagam.
Talvez se não estivéssemos a financiar o Técnico com as nossas propinas… Ò senhores da U.T.L.(e + O.) se pagamos mais é para termos mais. Nós não temos laboratórios, não temos impressoras suficientes, não temos bolsas de investigação, não temos um acompanhamento contínuo, não temos departamentos ou centros de investigação, esses luxo não são luxos… São direitos… tomalaquejaalmocaste@hotmail.com :)
A quarta pergunta - “Como classificarias a implementação de Bolonha no teu estabelecimento de ensino?”
Deficiente Má Não Sei Boa Muito Boa Não responde
57 alunos 60 alunos 22 alunos 7 alunos 0 alunos 2 alunos

Aqui é que a porca, o porco e o resto da família suína torce o rabo. Sobre Bolonha já muito dissemos em edições anteriores sobre este processo no nosso Instituto e como não vale a pena estar a “bater nos ceguinhos”, não vou falar sobre a vergonha que foi a transição para Bolonha no I.S.C.S.P.(e O.) e nem vou dizer que a culpa é toda dos nossos Professores (Até porque é!!!!!!!!!!!!:).
A quinta pergunta era, “Como classificarias a relação professor-aluno no teu estabelecimento de ensino?”:
Muito Má Má Não existente Boa Muito Boa
15 alunos 15 alunos 46 alunos 71 alunos 1 aluno

Como a sinceridade é uma coisa muito bonita, posso afirmar que estava à espera de muito pior resultado. Mas tenho que reconhecer que os alunos ao estarem a cotar todos os professores, não podem dar uma má nota aos bons professores que temos (existem-nos) por causa de alguns ranhosos que por ai andam…
Se bem que as cotações Muito Má, Má e Não existente são de 76 alunos contra 72 alunos das Boa e Muito Boa. Seria benéfico para os alunos que os nossos Prof’s se lembrassem que estão aqui para ensinar e não para deixar que o seu estatuto lhes eleve o ego até ao pescoço ou para se concentrarem mais em lutas internas de poder, do que no “objectivo ensino”.
A pergunta seis era, “Como classificarias a informação disponibilizada em relação às tuas opções?”:
Não existente Muito pouca Suficiente Boa Muito Boa Não responde
25 alunos 61 alunos 52 alunos 6 alunos 2 alunos 2 alunos

Penso que as respostas são expressivas. Temos pouca informação. O I.S.C.S.P.(e O.) não gasta tempo e trabalho suficiente para nos providenciar a informação devida. Das escolhas de especializações (agora escolha de cadeiras), às saídas profissionais, simplesmente não temos informação. Não temos um acompanhamento contínuo que nos possibilite essa informação necessária. Eu repeti propositadamente a palavra informação, para que fique claro que… queremos INFORMAÇÃO…
A sétima pergunta era, “Como classificarias o teu estabelecimento de ensino de 0 a 20?”:
0-5 6-11 12-16 17-20
9 alunos 39 alunos 91 alunos 9 alunos

Primeiro… Queremos mais informação (era para o caso de já se terem esquecido) e quanto a estas respostas que posso eu dizer? O pessoal reclama mas gosta disto… Não podemos dar ao I.S.C.S.P.(e O.) uma nota baixa… não é? E todos nós temos aquela veiazinha muito portuguesa do Ah e tal! Podia ser pior…
Prontos!… Mas de qualquer maneira o nosso instituto podia ser muito mais do que é. É pena!
Como devem de estar lembrados, a última parte do nosso inquérito era para definir o “teu” estabelecimento de ensino numa frase. Embora tenha havido muitos alunos a não responder a esta parte, também tivemos algumas frases que valem a pena “passar os olhos”.
Nós fizemos a selecção das melhores frases para pôr nesta edição, pois não temos espaço para todas , mas quem tiver curioso já estão disponíveis no nosso blog (www.iscspoencoberto.blogpot.com) todas as frases postas nos inquéritos pelos iscspianistas. Vale a pena dar uma olhada na coisa! As frases que ganharam o direito de aparecer na edição impressa foram:
- “Tradição e Modernidade” – Onde a tradição é o rebanho de cabras a pastar perto do ISCSP e a modernidade dizem que está para existir.
- Há coisas piores. - Um regime autoritário.
- A transição para Bolonha é uma Barracada. Os professores continuam a ter a faca e o queijo na mão.
- Instituição onde se iniciam os jogos de poder e há o culto do clientismo.
- Um estabelecimento de ensino com infra-estruturas novas mas com mentalidade desactualizada.
- “Muita forma e pouco proveito”.
- Bom recinto mau recheio, volta Barata “tas” perdoado!
- Falta de seriedade, de rigor e de dedicação à ética e ao espírito académico.
- Em termo físicos não tenho nada a apontar, mas o investimento feito nos docentes devia ser mais cuidado; ou seja, se pudesse escolhia não ter determinados professores, porque há muitos que esqueceram que ser professor é também servir o alunos.
- Uma grande falha que se verifica está relacionada com as saídas profissionais para os finalistas, na medida em que o gabinete de apoio para esse efeito, ISCSP-Activo, funciona mal.
- Funciona mal, burocrático, entre muitos outros males, nos quais somos obrigados a ver com bons olhos.
- Funciona de uma forma pouco eficiente, muito burocrática e com um corpo docente envelhecido e não adaptado. - Sistema envelhecido, obsoleto e muito fraco.
- Boas infra-estruturas que acolhem um corpo docente desinteressado pelos alunos, que lhes pagam os ordenados.
Isto sim é que é um sistema de avaliação. Vão lá dar um “O Encoberto” aos vossos Prof’s, pode ser que acordem. Nós também vamos mandar cópias dos inquéritos para o Mariano Gago (lá para o ministério) para ver se fazem cá uma auditoria, já que as situações mais calamitosas que se passam nesta faculdade, cometidas por alguns Prof’s, não são seguidas nem devidamente sancionadas. Também com o culto de proteger o irmão… peço desculpa… o colega sem qualquer apreço pelo que daí pode advir ou por quantos alunos saem prejudicados ano após ano. Olhar para o lado em prol de seja lá o que for. Parece até coisa de cobardes ou de pessoas que não têm dois dedos de testa (somos patrocinados pela Galp). Mas verdade seja dita, eu já vi (como diria o Zé Estudante) animais com o cio a terem melhores atitudes que as de alguns destes Senhores(as) que por aqui andam. Só espero que a racionalidade e a excelência académica vença as querelazitas e os egos inchados, para que o I.S.C.S.P.(e O.) e os alunos sejam finalmente postos no seu lugar de direito………… EM PRIMEIRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
João Ratão.

Olhó último Encoberto

O ano passa a correr, os exames já estão ao virar da esquina e este é o último “O Encoberto” deste ano lectivo. Não poderíamos deixar passar esta ocasião sem agradecer aos iscspianistas que acolheram a nossa revista e se tornaram leitores assíduos d’“O Encoberto”. Queríamos também agradecer aos órgãos superiores da nossa faculdade, por nunca terem agido no sentido de parar a distribuição da nossa revista, ou no sentido de “apanhar” quem a escreve (ufa!...:). Quando iniciámos este projecto não estávamos à espera de uma tão boa adesão por parte da comunidade Iscspianista e foi o vosso apreço pelo nosso trabalho que nos fez progredir e continuar a fazer mais e mais edições. Assim sendo, já estamos efectuar os preparativos necessários para dar lugar a um novo corpo editorial d’”O Encoberto” para o próximo ano lectivo. Esperamos que vocês se tenham divertido ao ler esta revista e que este projecto tenha servido para aguçar o sentido crítico dos alunos. Nunca se deixem ficar pelas sombras, deixando passar ao lado as situações que consideram menos correctas. Os alunos são uma parte indispensável da criação de uma comunidade Iscspianista vibrante. Nunca se baixem…“contra os bretões, marchar, marchar…”
Que o I.S.C.S.P.(e O.) esteja convosco,O corpo editorial d’“O Encoberto”

Adicionado à última hora (Um e-mail que recebemos:)

Já depois de termos esta última edição prontinha, apareceu-nos pela frente um e-mail que nos deixou com a pulga atrás da orelha. Acabámos por considerar importante o suficiente para “mandar parar as rotativas”, daí este artigo estar na contra-capa. O e-mail que recebemos foi este:
“Então encoberto?
Não acho normal que ainda não tenham publicado nenhum artigo relativo à embrulhada q está a ser a marcação de exames do 2º ano. Sim... porque o Doutorissimo Catedrátiquissimo Carlos Diogo Moreira esta a deixar o Instituto à beira de uma ataque de nervos com o facto de querer ir de férias a principios de Julho! Os delegados do 2º ano foram "convocados" pelo excelentissimo professor para amanhã (dia 18 de Junho) reformularem as datas de Antropologia e IMCS. Isto pq o dito professor não concebe q os seus exames fossem marcados pelo conselho pedagógico/cientifico/directivo. Quando foi a dita figura que andou a marcar frequências sobrepostas infringindo assim os estatutos do ISCSP. E, qdo digo sobrepostas, digo que marcou em Maio a sua frequência de antropologia para o mesmo dia da já marcada frequência de demografia (vocês sabem que o Diogo e o Leonel não se dão). E quem é q paga? Os alunos do 2º ano que ainda não sabem (a 17 de Junho) o calendário das suas frequências e exames. Eles coitados bem que se reuniram e bem que tentaram encontrar soluções. Até enviaram propostas para o pedagógico. E, quando tudo parecia definido, eis que surge a figura autoritária do "Eu sou o mais velho professor Catedrático da casa.... nha nha nha Moreira". Sem mais, Alguém do ISCSP”
Ora bem! Em primeiro lugar nós não fazíamos a minima ideia deste “problema” e por isso o “tal artigo” não tinha ainda sido publicado. Em segundo lugar, a ser verdade o que foi afirmado neste e-mail (“O Encoberto” pede desde já desculpa caso não seja) : - Sr. Professor Cat. Bla bla bla… Vá mas é passear!!! Sabe… dar uma volta ao bilhar grande… É que quem mostra tamanho desrespeito pelas normas do I.S.C.S.P.(e O.) e acima de tudo pelos seus alunos, já é o mais velho Prof. Cat., velho demais para estar na casa. Você faz sequer a minima ideia do que é que significa um exame para a vida de um aluno, para estar a brincar dessa maneira com as datas e sobreposições? Foi exactamente este tipo de comportamento petulante e mimado, tido por algumas das beldades deste Instituto que nos fez querer fazer “O Encoberto”. Porque a verdade é, que mesmo que este e-mail fosse baseado em pressupostos falsos, teríamos para escolher um infindável leque deste tipo de comportamentos. E vocês do Concelho Pedagógico, Cientifico e Directivo… Onde estão os órgãos quando perfeitas atrocidades são cometidas contra os alunos? Onde estão os representantes dos alunos? Onde estão os Prof’s que reprovam estes comportamentos junto dos alunos e abertamente nada fazem?... Estão a zelar pelo bom nome e boa imagem do I.S.C.S.P.(e O.), não denunciando e em bom português abafando estas situações? Não… Estão sim a espezinhar os direitos dos alunos e deveres dos Prof’s… Estão a entrar deliberadamente num ciclo vicioso de cobardia e egoísmo. Em prol de quê são capazes de deixar que estas situações passem ao lado?
Meus senhores a questão é muito simples… o Mal prevalece quando os homens bons não agem (ou qualquer coisa do género:)… Como os cães ladram e a caravana passa, … …escolham vocês:)
Carla Me.

domingo, 6 de maio de 2007

Queremos um “O Encoberto” renovado

Informamos os iscspianistas, leitores assíduos d’”Encoberto, que este jornal passará a ser distribuído quinzenalmente. Os recursos não abundam e nós não temos propriamente publicidade paga, por isso esta decisão teve de ser tomada. Aproveitamos esta edição para anunciar que iremos abrir a possibilidade para qualquer iscspianista se candidatar para um cargo no corpo editorial d’”O Encoberto”. Nós não pretendemos continuar no corpo editorial durante o próximo ano lectivo, no entanto gostaríamos que este jornal tivesse continuidade, e continuasse a dar voz a algumas das maiores questões, dúvidas e problemas dos alunos e do nosso Instituto. Para esse efeito, iremos abrir a época de candidaturas d’”O Encoberto”, Se estiveres interessado em candidatar-te basta enviares um e-mail para tomalaquejaalmocaste@gmail.com, com o porquê de quereres fazer parte do corpo editorial deste jornal em 2007/2008. Atreve-te!!!!!!
Que o I.S.C.S.P.(e O.) esteja convosco,
“O Encoberto”

Época de Exames

Estamos a nos aproximar da época de exames e está na altura de falar de alguns dos problemas que afectam os alunos no I.S.C.S.P.(e O,). As chamadas de exames são um bom exemplo. Esta situação em particular não é algo muito comum no nosso instituto, no entanto existe e deve ser falada. Acontece que alguns dos nossos professores pensam que as regras existem para serem quebradas, tais como as 1ª e 2ª chamadas de exame. Marca-se uma única chamada e já está bom. Pois o problema é que os alunos têm direito a duas chamadas e não porque sim, mas porque nem todos têm disponibilidade para comparecer numa só data. Quer por razões profissionais ou pessoais, quer por razões académicas, das quais é exemplo um outro exame para a mesma data, nem todos os alunos podem estar disponíveis numa qualquer data proposta. Nós sabemos que os nossos Prof’s têm uma agenda muito confusa e não conseguem ter tempo suficiente para acomodar duas chamadas… Azar… Não têm tempo não dêem aulas. Ninguém é insubstituível, nem mesmo vocês. A questão da falta de tempo conduz-me aos Prof’s que faltam a imensas aulas consecutivamente. Ó meus senhores(as), embora os alunos possam faltar às aulas os Prof’s já não podem. Em primeiro lugar, nós estamos a pagar para estar aqui e vocês estão a ser pagos para cá estar. Em segundo lugar vocês estão a prestar um serviço e nós somos clientes mal servidos nestas situações. Em terceiro e último lugar se não têm tempo para cá estar… rua. Esta situação está infelizmente a atingir o seu apogeu neste ano lectivo. Repetem-se as histórias de alunos que praticamente não têm aulas em algumas cadeiras. E não estamos a falar só de professores assistentes a faltar. Há por ai uns catedráticos e doutores que enveredam pelo mesmo caminho. Penso eu que estas princesas do instituto não se lembram que estão aqui para ensinar e qualquer titulozeco que possuem, cai por terra quando não desempenham bem o seu papel. Voltando aos exames também há outra situação que é no mínimo caricata, ainda que pouco usual. Estou a falar dos professores que decidem que um Prof., num júri de uma Oral é mais que suficiente. Para além desta situação ser extremamente irregular e creio eu, ilegal, é completamente descabida. O que vale é que são poucos os que têm este tipo de comportamento.
Gostaria de estar aqui a cascar nos docentes, dizendo que estas situações são incompreensíveis e que só neste instituto os docentes podem fazer o que querem e bem entendem. Mas, aqui os discentes são tão culpados quanto os docentes. Comem com tudo e ninguém reclama, até são capazes de rir e dizer que não há problema nenhum, depois por trás (no bar e nos corredores) reclamam sobre estas situações.
Não há piiiiiiiiiiiiiiii, para pegar o touro pelos cornos. Nós fazemos parte de uma geração sem causas, onde subjugar-se, lamber uns rabinhos e dizer que sim, substitui o afirmar-se em prol dos seus direitos e dos outros. Mesmo enquanto estão a ler isto, algumas cabeças estão a pensar: - Olha-me este. Deve estar a sugerir que eu me queime com os prof’s, vou mas é cuidar de mim, todos fazem o mesmo…
Não há piiiiiiiiiiiiiiii…. Talvez o problema seja mesmo português e não da nossa geração.
Falta-nos é capacidade de iniciativa. Não deixem que vos adormeçam para a vida, lutem por ela.
João Ratão.

“Que bonito o filmezinho do I.S.C.S.P.(e O.)”

Chegou às mãos d’”O Encoberto” um DVD do nosso I.S.C.S.P.(e O.), Após uma sessão de cinema lúdico a conclusão foi óbvia, temos que por no ”O Encoberto”. Fiquei eu encarregue dessa tarefa, assim sendo, vou tentar levar-vos por uma viagem através do “Maravilhoso mundo do I.C.S.P.”.
Mal abrimos o DVD ficamos confrontados com uma de duas possíveis decisões. “Boas-vindas ao I.C.S.P” ou “I.C.S.P. noticias”. Hum! Um S a Menos (começa bem, pensei eu… devem ser as saudades do icsp pronunciado pelo Prof. Barata :).
Seleccionamos o “I.C.S.P. notícias” e lá começa um filmezinho, todo bonitinho. Aparece uma aluna trajada que fala nos apoios oficiais e informais disponíveis para os alunos… Pois é… e termina com o espírito académico muito especial do I.C.S.P. … ahhhhhhhh! Mas qual? O especial … aquele. Gostei de aprender sobre as esplanadas rodeadas de verde, com os alunos relaxados em cadeiras de plástico brancas… lindo… não é aqui, mas não importa… pormenores…. Depois aparece o bar do I.C.S.P. (o actual), enquanto uma voz diz, que o I.C.S.P. é bastante integracionista e promove um grande espírito de grupo. Deixo esta ao critério do(a) leitor(a). Imagens do instituto, etc… entretanto estamos a ouvir falar sobre a A.E., que mantêm uma agenda repleta de actividades lúdicas, e para provar, mostram um concerto que deve ser literalmente do século passado de uma qualquer banda, no que suponho serem as antigas instalações.
A tuna aparece, tudo muito bonito e surpresa… conheçam o grupo de Teatro do I.C.S.P., que “leva à cena as aventuras do I.C.S.P. a palcos longínquos”… tão longínquos que só imaginando.
Quando pensava já saber tudo sobre o I.C.S.P. lá vem o Núcleo de Direitos Humanos (N.D.H.), que para quem não sabe faz festas e exposições com o objectivo de angariar fundos para ajudar os necessitados, pois este instituto nutre a compaixão e bondade no ser humano (mais ou menos aqui já estava a chorar). De repente aparece as nossas duas mesas de matraquilhos e a nossa mesa de ping-pong… muito me diverti eu a jogar ping-pong… no secundário, porque no instituto não foi de certeza. Eu sei que é bonito mostrar isto, mas no meu país a isto chamamos publicidade falsa.
Depois começa a ficar mais chato. Biblioteca… bem apetrechada… local de pesquisa… imensos livros… o I.C.S.P. acompanha os alunos na entrada no mercado de trabalho… espera… O quê?... (O…K…)
A partir daqui começam as entrevistas a alguns ex-iscspianistas de sucesso… bla bla bla… fiz isto e aquilo… bla bla… o I.C.S.P. ajudou-me… bla bla… uma senhora licenciada em A.P. (GAP) que está claramente a ler um guião por cima da camera… bla… e acaba. Resumindo e concluindo. Não aparecem licenciados em C.P e S.T. e a grande maioria deles é de C.S…. porque será? Mentirinhas aqui e ali que não ofendem ninguém… tirando os alunos… tudo bom! O “Boas-vindas ao I.C.S.P” deve ser melhor. Este começa com alunos a entrar no Instituto, encontram o Prof. Bilhim que os vem cumprimentar… espectáculo. E só tem um discurso de boas vindas do nosso Presidente do Directivo. Posso afirmar que o Prof. Bilhim representa mal… muito robótico, a ler um texto, mexe as mãos de forma artificial… (ganhei estes conhecimentos no grupo de teatro do I.C.S.P.:) e termina dizendo que “…vamos estar à altura do desafio de Bolonha”, contar com o ovo no cu da galinha dá nisso… Como os cães ladram e a caravana passa. Agora, trabalhem sff!
Carla Me.

Reunião do Científico, tarde mas foi…

Meus amigos(as), o Cientifico já decidiu como vai ser o processo de transição, para os alunos do segundo ano e como vai ser a questão do segundo ciclo de Bolonha (mestrado). A consequência directa desta decisão é que eu vou ter que ir a Fátima por uma velinha. É que eu nem quis acreditar… eles mexeram-se… e como se não basta-se foram de acordo com a opinião dos alunos (para esta última tenho que ir por a vela, ao Vaticano). É muito simples aquilo que ficou decidido. Os alunos do segundo ano de Comunicação Social, vão fazer só três anos, com um terceiro ano reestruturado. Se quiserem fazer o segundo ciclo, terão que fazê-lo todo (plano curricular incluído). Os alunos do segundo ano dos restantes cursos, farão os quatro anos de licenciatura, que a serem reestruturados (como a lógica indica) terão ainda que ser elaboradas as reestruturações…. Boa sorte! A excepção está no segundo ciclo onde estes alunos terão direito a 60 créditos, o que equivale a dois semestres. O problema está nos cursos de GAP e PS, porque fica um semestre de esguelha. Pois é exactamente aqui que a porca torce o rabo, porque existirá um de dois caminhos. Ou fazem um primeiro ano com um semestre de aulas e um segundo com a dissertação, ou fazem no mesmo ano um semestre e a dissertação. A diferença propinal implica a segunda hipótese, pois os alunos destes dois cursos não vão pagar mais um ano de propinas do que os outros para alcançar o mesmo grau académico… parece-me. Mas num só ano, um semestre e a tese?!? As teses de Mestrado de PS e GAP são mais fáceis de se fazer ou os padrões do mestrado vão diminuir? Bem … estamos no I.S.C.S.P.(e O.) não é! Por falar em propinas… ainda antes de sair a decisão final do Cientifico, lá estavam elas, fresquinhas do Directivo… as propinas a pagar para o primeiro ano de mestrado. Lá nisso trabalham rápido, não vá cá haver confusões. Mas até ao lavar dos cestos ainda é vindima, sendo a nossa vindima a aprovação da reitoria.
Zé Estudante.

sábado, 28 de abril de 2007


Exclusivo d’ “O Encoberto”


Enquanto que uns jornalecos anunciam que a cadeira de Inglês técnico do nosso PM foi passada com um trabalho de duas páginas e meia, enviado por fax depois da suposta conclusão da licenciatura, “O Encoberto” foi mais além. O menino Zézinho (como chamavam o Eng…. o Dr.… o José Sócrates na altura) concluiu a quarta classe por meio de uma conversa telefónica que teve com a Prof. A conversa durou 10 minutos e o Zézinho limitou-se a dizer que conhecia tabuada. Tentamos confrontar o nosso PM com estas afirmações. Sócrates limitou-se a dizer que ainda hoje sabe dizer a tabuada pelo menos até à do 7. Esteve porém mais ou menos, 9m e 36 segundos a enaltecer a importância do Encoberto para o País.


Sua, Maria Albertina.

E-mail do Iscspianista, “Onde está o descontentamento”

Vamos à verdadeira questão: quantos de vós, alunos, está descontente com o Processo de Bolonha no nosso Instituto? Quem sabe o que é o Processo de Bolonha e como se processa? Querem realmente os 3 anos? Ora, isto são as verdadeiras questões que devemos colocar a nos próprios. Quantos de nós afirmamos uns para os outros que estamos descontentes com Bolonha no nosso instituto.
Mas o que realmente interessa é quantos de nós estão dispostos a fazer qualquer coisa contra Bolonha. Não falo em manifestações ruidosas, quase sempre circos (já participei nelas sim, mas são muito barulho e pouco progresso). Falo em mostrar o descontentamento com o Bolonha, manifestações silenciosas. Promover uma campanha de protesto silenciosa, onde os alunos vão à faculdade mas não vão as aulas (e muitos de nós sabem fazer isto), mas eu não digo alguns, falo na maioria. Outra forma de protesto seria conseguir mobilizar os alunos a não pagarem as restantes prestações das propinas, até o nosso instituto contra uma Bolonha que aos alunos não interessa. Mas tudo seria feito unilateralmente pelos alunos, dentro do instituto, para não denegrir ainda mais a imagem. E Professores que se queiram juntar, sejam bem vindos.
Agora vem a verdadeira questão: e conseguir mobilizar a maioria dos alunos, principalmente o 1º ano de todas as licenciaturas? Ora antes de mais, os órgãos de gestão devem funcionar para aquilo que realmente foram eleitos, fazer prevalecer a vontade geral dos alunos, e não as suas vontades individuais, por isso órgãos de gestão, foram eleitos, agora trabalhem. Acções de sensibilização, de esclarecimento, mobilização de alunos. Mas não é só órgãos de gestão, a Associação de Estudantes neste ponto é de extrema importância também, pois também possui grande capacidade de mobilização. Mas agora outra questão se levanta: terão estes dois órgãos de representação estudantil vontade em agir e uma capacidade reivindicativa real para tal? Resta esperar…Há várias formas de protesto…se elas vão em frente tudo depende da vontade da massa estudantil em se unir em bloco e pressionar…em vez de agirem individualmente…e desculpem a expressão “a comerem-se uns aos outros”…
Em relação à assinatura, não fiquem espantados, pois eu creio que vivemos em democracia, há liberdade de expressão…talvez muitos de vós devessem seguir o exemplo…

Ass: Alfredo Miguel de Jesus Fernandes
(outrora assinei com o pseudónimo “A.D.”, neste mesmo jornal um artigo de nome
“Ensino universitário – o que se pretende?”)

E-mail do Iscspianista, “Mais da mesma coisa”

A realidade tal como se apresenta não é mais a mais valia do ser, mas é correntemente encarada como a pronúncia de um bem maior para a validade das crenças que mais convêm. É fácil esconder a completa incapacidade de uma compreensão concisa de algo, por entre os eruditismos baratos da linguagem e jogar ao desbarato princípios formadores, como se estes assim completassem as lacunas da mente e da alma, que intervêm directamente na percepção do indivíduo.
O homem vive por opção, enclausurado na sua visão conceptual do mundo, que restringe o âmbito do ser a um antro da sua própria podridão e decadência dos seus ideais, em prol de um bem parecer ou de um bem mau querer. A visão conceptual de cada indivíduo não deverá, nem poderá ser usada para limitar o ser. Facto comprovado é que tudo o que não evolui faz parte do passado e nunca do presente. Na política nacional, no meio académico português, no dia à dia, e especialmente no I.S.C.S.P., vive-se mandando fumo para os olhos de quem observa, de quem analisa, de quem vive com isso. Ao invés de se concentrarem os recursos na criação de opções, no trabalho, na procura incessante de conhecimento, sem qualquer senão, adoptam-se as meias medidas, as meias verdades e o embelezamento do lixo em que se traduzem as acções meias acabadas. Desde que gregos e troianos estejam contentes, não existe problema. Deverá o português continuar a remeter-se exclusivamente às inclinações dos velhos hábitos? Como ficar pávido e sereno, quando destroem à nossa frente tudo o que nos é caro, tudo o que nos custará a nossa formação, o nosso viver, a nossa maneira de encarar o mundo, o nosso futuro? Face às evidências é tentador querer seguir-se por uma linha intelectual niilista. Abaixo a tradição conceptual desactualizada e ineficaz, que encara a não produção como normalidade.
Que bonito é ter-se um titulozinho antes do nome a nada fazer. Com tantos Doutores, Catedráticos, Agregados, nesta faculdade, como é que um processozinho de reestruturação de licenciaturas (licenciaturas que supostamente fazem parte do campo de saber destes senhores) causa tanta confusão? Pois digo-vos, Srs. Professores Catedráticos Doutores… bla bla bla… Com tanta cunha, tanto deixa andar, tanto olhar para outro lado, tanta suposta opulência intelectual, tanto lambebotismo, tanto empobrecimento de valores, o vinculo que liga o nosso Instituto apodreceu.
Fartos estamos nós de andar ao sabor de uma maré curricular suicida, e sem um rumo concreto. No meio do que poderia ser uma evolução positiva e bem orientada dos nossos cursos, vimo-nos emersos num diz que disse, sabe que não sabe, a culpa é do outro… têm que esperar porque a situação é mais complexa do que parece… Balelas… A verdade nua e crua (na minha opinião) é que a maioria é Incompetente!!!!! São incompetentes os que não sabem e metem-se onde não se devem meter. São incompetentes os que sabem e não se metem. São incompetentes os que não se mexem. São incompetentes os que ao invés de apresentar soluções, apontam simplesmente problemas. São incompetentes os que para avançar a sua “posição” dizem sim sr. e encostam-se pelos cantos a reclamar. São incompetentes aqueles que usam Bolonha para garantir os seus postos de trabalho. São incompetentes aqueles que ainda não se aperceberam que num estabelecimento de ensino como é o nosso Instituto, os alunos são IMPORTANTES e os professores SECUNDÁRIOS.

eXtreme.

“Sun Tzu, adaptado”

Este artigo é uma tentativa de adaptar o pensamento estratégico de Sun Tzu, presente na “Arte da Guerra”, para o dia a dia do aluno Iscspianista. De modo a que a nossa passagem pelo sistema de ensino seja o mais proveitosa possível, é necessário estabelecer um “plano de ataque”, coerente e bem estruturado.
Começaremos pelos 5 factores constantes, tidos por Tzu como importantes aquando das nossas deliberações. A lei moral, o céu, a terra, o comandante, o método e disciplina. A lei moral – esta deverá ser encarada como o princípio da harmonia, que provoca uma total consonância entre o povo e o governante; fazendo a adaptação necessária, podemos considerar que dentro de um sistema composto por vários actores, é uma mais valia para cada individuo uma total consonância com os restantes. Segundo este factor o uso de imperativos morais (uma moral Kantiana :) nas acções individuais, possibilita essa “adesão” dos colegas ao individuo (facilitando o caminho para a cooperação entre colegas). Tzu acrescenta, um líder perfeito cultiva a lei moral e adere estritamente a essa. O céu – este factor refere-se ao quente, frio, estações, etc. Consideraremos este factor como a influência do ambiente no Homem. Por muito irrelevante que pareça, o ambiente que nos rodeia influência directamente o nosso dia a dia e a maneira como interpretamos e processamos informação. Ter em conta este factor aquando da elaboração de um plano de estudos ou de uma confrontação com um colega ou Prof., servirá com certeza para alguma coisa… A Terra – Neste factor está implícita a necessidade de ter em conta as distâncias ou acessibilidades; nem será preciso mencionar, que equacionar a relação distância-tempo, na nossa rotina diária é importante para poder maximizar o tempo disponível (ir para o café, sair à noite, estar com os amigos, ver TV e pronto… estudar:). O Comandante – Representado pelas virtudes da sabedoria, da sinceridade, da benevolência, da coragem e da firmeza, que na nossa adaptação estão orientadas para o indivíduo (aluno); este conseguir ou não tentar viver segundo estas. As virtudes mencionadas são um “pacote”, pois para ter o maior proveito de cada uma destas virtudes, é necessário possuir as outras. Também não é preciso encarar estas virtudes de forma filosófica ou inatingível, a sua concepção mais básica (mesmo a nível do senso comum) é sempre o ponto de partida.
O método e disciplina – Embora em Tzu as patentes, treinos e divisões militares sejam as visadas, numa adaptação directa, focamos nos recursos de cada um, bem como a sua estruturação e disciplina de estudo. Conseguir estabelecer um método de estudo consistente, é como se costuma dizer, “meio caminho andado”.
Ter consciência de quais os factores mais propícios para o cumprimento desse método é uma questão de bom planeamento :) Se nas suas deliberações diárias, um individuo tiver como base estes factores, de modo a poder determinar a sua situação, as opções tomadas serão as mais acertadas. Há que ter em conta que a flexibilidade também é uma mais valia, pois os nossos planos deverão ser alterados de acordo com as circunstâncias favoráveis que se nos apresentam (por ex. no caso dos trabalhos).
Os pontos que se seguem nos conselhos de Tzu, são referentes à batalha em si e convêm-nos reter alguns. Toda a guerra é baseada no engano, ou seja as considerações erróneas dos opositores em relação ao indivíduo, são para vantagem própria. Criar o elemento surpresa num ataque, lançar engodos, aproveitar as fraquezas… Nos nossos campos de batalhas (as aulas e exames), também poderemos usar alguns destes conselhos. Saber em que área está um professor mais a vontade, quais os pontos que ele(a) mais gosta ou que tipo de orientação intelectual tem, jogam em favor dos alunos e repercute-se nas notas. É necessário preparar o discurso (oral ou escrito) de modo a que o ponto de manejo da ideia passe da discrição de um professor, para o que o aluno lhe providência. Usar o engano para fazer transparecer mais conhecimentos do que aqueles que o aluno possui é uma técnica muito utilizada. Por exemplo, inserir num exame umas citações, umas menções de livros ou artigos, para dar “corpo” ao texto e mais “mente” a quem o escreve. E não, não é necessário lê-los a todos! Basta orientar a atenção do Prof. para fora do que não interessa. Costuma resultar ter-se uma ideia do que estamos a introduzir, pois um prego aqui e ali mantém a coisa com uma consistência agradável.
Tzu fala na necessidade de uma correcta avaliação do custo-beneficio em função do tempo despendido. No exemplo directo dos exames, isto significará que 10 páginas podem valer menos que 3, ou seja “não é o tamanho, é o que se faz com ele”. O grande objectivo deverá ser o conteúdo e a sua estrutura lógica, não os textos prolongados. Tzu disse que combater e vencer todas as batalhas não é a excelência suprema, essa consiste em quebrar a resistência do inimigo sem combater. As aulas são o terreno perfeito para quebrar a resistência dos Prof’s às boas notas. Chegar ao exame e combater por uma nota não chega. Quebrar a resistência através de uma participação activa nas aulas, amolece (regra geral) os Prof’s.
Há porém um conselho de Tzu que poderia ser aplicado não ao aluno mas à comunidade estudantil: - “Podemos formar um único bloco, enquanto que o inimigo terá de fraccionar. Assim, existirá um todo oposto a partes separadas de um todo, o que significa que seremos muitos contra poucos inimigos”…
See where I’m getting at?
João Ratão.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

We want You


Discsferenças


“O Encoberto” fala com o Prof. Maltez

O corpo editorial d’”O Encoberto” gostaria de agradecer ao Prof. Maltez, pela oportunidade que gentilmente nos concedeu de um “Mail to Mail Interview” ( em inglês fica sempre melhor , não fica?).
“O Encoberto” – O que acha de uma iniciativa como “O Encoberto”? E bebe ou não bebe Sumas de Ananol?
Prof. Maltez – Em tempos de nevoeiro, quando até os tecnocratas manipulam o processo de fabricação de desejados, planeando o D. Sebastião científico, através da do clientelismo e da encomendação feudal, nada melhor do que baralhar e dar de novo, com um pouco de criatividade, inconformismo e irreverência, sem medo de ter medo. Por isso, quando um colega me telefonou alarmado com a circunstância de um grupo de alunos, num jornal clandestino, me ter feito uma caricatura, eu me senti orgulhoso de viver numa instituição onde nem todos cantam o “lá vamos cantando e rindo”, transformando em mais valia criativa, aquilo que é a caricatura e a anedota que todos contam sobre os professores, como eu próprio fiz nos meus tempos de estudante. Apenas protestei porque, prefiro a “coca light”, embora compreenda que me tenham ligado a um produto português... Logo, aceitei o vosso pedido de entrevista, porque sei o risco que correm, quando os habituais espiões reciclados vos ligarem à minha pessoa, em nome de mais uma teoria da conspiração, forjada em locais misticamente clandestinos, onde uns dizem ser fascista, outros, maçónica, não faltando até os que falam no congreganismo jesuítico, embora me assuma como homem livre, adepto do liberdadeirismo, sempre contra a ignorância, a intolerância e o fanatismo, mesmo que seja pela revolta dos sem poder.
“O Encoberto” – O caos em que aparenta estar o processo de Bolonha no nosso Instituto, é simplesmente aparente ou estão a fazer muito pouco, tarde de mais?
Prof. Maltez – Direi que se houvesse caos, ainda poderia haver quem ousasse a perfeição, mesmo que fosse a da anarquia ordenada ou a da desordem bem organizada. O dito processo de Bolonha, esse conceito indeterminado ou cláusula geral que apenas serve para os detentores da via decretina a usurparem, constitui uma espécie de placebo a que alguns põem o rótulo de racionalidade importada e que confundem com uma chouriçada de “curricula” feitos a “copy and paste” a partir da “Internet”. Sobre a matéria, apenas direi que temos de submeter-nos para podermos sobreviver, mas que seria bom continuarmos a lutar para podermos viver como pensamos. Acrescentarei apenas que pôr o velho vinho azedo em pipas novas talvez apenas sirva para notarmos como ele vai azedar ainda mais. Tentem, por exemplo, a via dita da tutoria, que poderia ser aplicada imediatamente nos actuais mestrados e doutoramentos, acabando com os nossos decadentes segundos e terceiros graus que apenas funcionam porque ainda há clientela interna de assistentes à procura de progresso na carreira, mas reparem nos encargos financeiros que ela traz. Por exemplo, ninguém deveria poder inscrever-se num mestrado sem projecto de investigação prévio e sem nomeação de um tutor que interviria em todos os actos de exame, de acordo com um “menu” concertado, a fim de evitar que os
mesmos mestrados continuem a ser repetições dos cursos de licenciatura. Por outras palavras, quem não reparar que precisamos de urgentes medidas de salvação pública, face ao número significativo de alunos que abandonam as graduações, depois de nelas terem entrado, e perante o decréscimo dramático nas inscrições nos mestrados, está a hipotecar o futuro da escola, mesmo que fique encantado com os belos anúncios e os excelentes cartazes da propaganda, esquecendo-se que os padrões de avaliação já não dependem do anterior crivo.
O Encoberto” – Muitos alunos já tiveram aulas neste Instituto com Prof’s que aparentemente não reconhecem a palavra pedagogia, como fazendo parte da língua portuguesa e esqueceram-se que um Prof. é na verdade um professor (na verdadeira acepção da palavra). Já ouviu falar deste problema no nosso Instituto?
Prof. Maltez –Muitos vêem, ouvem e lêem, mas preferem ignorar e esperar pela próxima reunião do Conselho dito Pedagógico, onde, felizmente, a cultura herdada do nacional-porreirismo do Professor Pereira Neto foi elevada a hipérbole nos tempos que correm, especialmente num país onde a avaliação das competências de um professor, depende das bocas conjunturais, emitidas no efémero de uma reunião, e não de um sistema objectivo de avaliação que lhe forneça créditos para a própria carreira, bem como de um adequado regime contencioso interno de reclamação de notas. Sou adepto de outro modelo, radicalmente diverso. Que todos os professores nasçam de um concurso público, com prévias provas pedagógicas, e que o processo de carreira não dependa das lealdades louvaminheiras ou de pagamento de serviços eleitorais, mas dos critérios de uma sociedade aberta, pluralista e competitiva, que eliminem esta doença endogâmica e tribalista onde decadentemente nos embrenhámos.
“O Encoberto” – Considera que os nossos Prof’s, estão preparados para as exigências dos novos padrões de ensino?
Prof. Maltez –O problema tem que ser perspectivado fora da lógica do rebanho e dos discursos de música celestial em que somos excelsos. Também por cá há bons e maus professores e óptimos e péssimos processos de ensino, mas não podemos continuar a tapar o sol da concorrência com a peneira do mais do mesmo nem entrarmos na loucura decadentista que fez falir as universidades privadas que professores do ISCSP de outras eras em má hora fundaram, quando também se fingiu que qualquer professor doutor poderia ser especialista “out of área” e que, com promessas, todos os monitores poderiam por obra e graça de uma chouriçada decretina passarem a catedráticos, para gáudio de eternas promessas cinquentonas ou sessentonas que só eram reconhecidas nas quatro paredes da tribo. Por mim, abriria imediatamente concursos para professores auxiliares, onde posso enumerar muitos antigos alunos da casa, titulados pelas melhores universidades europeias, estabelecendo um efectivo regime de concorrência pela igualdade de oportunidades e pelo reconhecimento do mérito, através de um programa que não daria votos, mas que salvaria a instituição, mesmo sem alguns contratos automaticamente renovados. Do mesmo modo, permitiria que as unidades ditas científicas e pedagógicas passassem todas a ser geridas por detentores de título da especialidade para a área, aconselhando alguns colegas que abdicassem de tantas acumulações inevitavelmente inimputáveis, de tantas turmas a reger e a coordenar, de tantas orientações de teses e tantos cargos, que lhes devem dar compensações psicológicas, mas que fora deste quintal soam a gargalhada.
“O Encoberto” – Tendo em conta as várias reclamações que os alunos têm quanto a notas, maneiras de dar aula… parece-nos suspeito, haverem tão poucas (ou nenhumas) reclamações “oficiais”, pedidos de reapreciação de exame… Qual é para si a melhor opção? 1ª Os alunos são cobardolas 2ª Instalou-se no I.S.C.S.P.(e O.) um regime de medo (quase Salazarista… tipo faca e queijo na mão…) que impede os alunos de reagir. 3ª O Problema “não existe”.
Prof. Maltez –O problema existe porque a maioria sociológica de estudantes e professores tem os representantes que escolheu e que merece. A cultura do Estado de Direito e do entendimento da democracia como uma institucionalização dos conflitos ainda não se difundiu na cultura da instituição e, portanto, ainda dominam atavismos de Escola de Regime e do consequente micro-autoritarismo sub-estatatal, onde os antigos aparelhos de repressão se volveram em subsistema de medo, gerando este ambiente de servidão voluntária, plena de medos e de falsos temores reverenciais, filhos do velho absolutismo de facto de uma escola onde sempre tivemos “senhores directores” omnipotentes que nunca souberam o que era o princípio da separação de poderes, nesse ridículo autoritarismo bem expresso pela distribuição de gabinetes aos professores, onde basta irmos ao terceiro andar para vermos quem manda, isto é, quem está mais próximo do simbólico sítio de sua alteza. Em democracia pós-autoritária, o salazarentismo continua, mesmo que se pinte de neofascista ou de esquerda moderada ou revolucionária.
“O Encoberto” – Quais são para si as características de um bom professor universitário?
Prof. Maltez – Dar cada aula como se ela fosse um acontecimento que nunca se repete, dada por um ser que nunca se repete perante pessoas de alunos que também nunca se repetem e, para tanto, não ser um mero lente de fotocópias obtidas em resumos de bibliografia alheia, mas detentor de produção própria, nascida da mistura de adequada teoria com as circunstâncias do tempo e do lugar em que labuta. Por outras palavras, viver cada momento desta vida de professor como se ele fosse o último. Isto é, fazer desta profissão uma vocação e não um posto de vencimento ou um trampolim que nos dá cartão de visita ou trampolim para mais altos e bem remunerados cargos. Quem não tiver vocação para esta missão que a deixe! Acresce que esta exigência íntima impõe que as escolas sejam instituições, isto é, que tenham uma ideia de obra, que gerem manifestações de comunhão e que sejam reguladas por normas processuais que a todos vinculem, para que possam ser escolas de cidadania e de abertura para aquele transcendente situado a que damos o nome de cultura. Se transformarmos o professor num burocrata de uma direcção-geral da administração directa do Estado ou num esquema partidário, sujeito ao “spoil system”, não poderemos cumprir a missão civilizadora daquela entidade onde o essencial do homem ocidental é o sentido crítico do “ser do contra”, para depois poder ser qualquer outra coisa em coerência de pensamento e acção.
“O Encoberto” – O que recomenda para o I.S.C.S.P.(e O.) ?
Prof. Maltez –Que seja uma universidade, uma “universitas scientiarum” e que não caia na tentação politécnica que o levará ao suicídio, mesmo que os senhores directores e coordenadores ganhem imagem e trampolim. Que se liberte do tribalismo endogâmico e suicida, com muita música celestial, onde muda a retórica para que continue tudo na mesma. Que abra as portas e as janelas à sociedade, mesmo que apanhe constipações e que permita que os homens livres que aqui ainda permanecem deixe que a respectiva imaginação possa ter o poder a ajudá-los e não o contrário. Mas tenho medo que, nesta encruzilhada, regressem os fantasmas do “salve-se quem puder” e do “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas”. Que não confessemos nossos antigos pecados saneadores, para irmos ao passado e recuperarmos as boas heranças que também temos, nomeadamente uma cultura de escola de proximidade e de “small is beautiful” que a presente doença do “Portugal dos pequeninos com a mania das grandezas” nos parece comprometer.
“O Encoberto” – Comentários finais Sr. Prof. O que gostaria de dizer aos alunos?
Prof. Maltez –Importa resistirmos para lutarmos contra o regime do mestre-escola e podermos salvar o pluralismo de paradigmas sem o qual deixaremos o campo da universidade. Importa compreendermos que, com mais de cem anos, já passámos quatro regimes e que não podemos estar dependentes do oportunismo e da conveniência dos que querem servir aquilo que julgam ser os novos senhores. Isto é, sermos humildes, transformando as nossas vulnerabilidades em potencialidades e evitando que as potencialidades se transformem em vulnerabilidades. Isto é, praticarmos a arte da estratégia, onde dizemos ser pioneiros, voltando ao sonho que move montanhas, mas com um pouco mais de aventura e pragmatismo, isto é, reconhecendo pecados passados, como os dos saneamentos por razões ideológicas e de invejas, onde foram afastados os mais competentes, à esquerda e à direita, sempre com inúmeros adjectivos de teoria da justificação, para que explodissem os cogumelos dos conformistas e “yesmen”. Uma escola que afastou Vitorino Magalhães Godinho, Hermano Saraiva, D. António Ribeiro, Martim de Albuquerque ou Luís Sá e ainda não se redimiu desse pecado, não pode continuar a viver em regime de teoria da conspiração explicativa, vendo manobras da maçonaria, do “opus dei”, dos comunas ou dos fachos em todos os cantos, só para que continuem a dominar os filhos de algo, mesmo que teologicamente benzidos, que já nem sequer nobreza têm. O segredo está na velha regra da igualdade de oportunidades, livre da encomendação feudal deste permanente regime de convidados para a mesa do orçamento. Não tenhais medo!

Vigiar exames

O acto de vigiar os exames não é parte do rol de situações problemáticas do I.S.C.S.P.(e O.). No entanto convenhamos que não há muito para saber, de modo a se poder vigiar um exame… Mas não saber nada também já é um exagero… Embora não seja prática corrente no nosso instituto, existem exames em que o(a) Prof. que vigia não é dessa cadeira. Como esperam que os alunos esclareçam as dúvidas? Sim, as dúvidas sobre a matéria ou as perguntas de um exame. Estes problemas surgem mesmo que um exame pareça o mais óbvio possível. Também acontece algumas vezes os eventuais papagaios que se põem a falar (ao telemóvel ou não) das saias da Maria Antonieta e não se calam… ficar uma hora e meia sem fazer nada é mau, mas Silêncio que isso desconcentra. Uma das situações que já passei num exame, foi um Prof. que fez um mapa da sala com os lugares dos alunos. Aparentemente este não é um exemplo único no Instituto. Pergunto-me, para quê o mapa? Não será isso um pouco de paranóia a mais? Talvez! Não sei.
Uma coisa tenho eu como certa. Se estes professores fossem tão “profissionais” e cuidadosos nas aulas não precisariam de se preocupar com o que eles se preocupam no exame.

Maria Albertina.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

domingo, 1 de abril de 2007

Este sim é um bom curso...:)

segunda-feira, 26 de março de 2007

Cheguei da festa da primavera

Pois são 5:32m da manhã e que melhor altura para escrever um Artigo para “O Encoberto” que podre de bêbado… digam-me lá… No fundo estiva a cumprir o meu “trabalho” de jornalista e estive a “cobrir” a festa (só é pena que não “cobri” mai nada:). A primeira coisa que tenho a dizer é, primavera? Onde? Com o congelador que estava cá fora, era mais uma festa de Inverno. (- três pontos à AE, por não ter posto aquecedores cá fora:) A segunda coisa que tenho a dizer é… Ó ppl!!! os Iscspianistas aguentam mais do que as 4 e qualquer coisa… espera… 4 e tal?!?! Até pensava que estavam a gozar… toda a gente a cOrtir e pimbas acabou-se a festa… Sim Sr. A musica teve boa… o breakdance e não sei o quê… mas… 4 e mais uns tustos? No comentaire… Para não falar da falta de cerveja… pronto… as caipirinhas foram ao ar cedo… mas ainda tínhamos a cerveja, a magnífica e sóbria cerveja, até que… o Carmo e a Trindade caiu finalmente e acabou a cerveja…. H …. H …. A CERVEJA? A minha alma até se me esvaneceu. Guardava o que podia por entre os “shots” fortuitos do que me restava…. A cerveja?!?!?!? Já ouviram falar em bêbados? Somos nós!!!!! Qual é a dúvida? Por falar em shots, cadê deles os malandros? Escaparam-se-me… Gostava de saber qual é o culto de subvalorizar o que os Iscspianistas bebem. É que não é nem a primeira nem a segunda festa em que isto acontece. Pouca bebida é mau para a cabeça… (numa festa:)
Álcool e Iscspianistas são sinónimos… parece-me…
Mas vamos aos pontos positivos. Nunca vi nevar no I.S.C.S.P.(e O.). Eis uma boa experiência. Muito fashion… E o ambiente no geral estava composto… a música, nice… faltou foi a Cerveja… simplesmente não consigo esquecer… a cerveja?!? Numa das minhas voltinhas, dei por mim à porta da festa e tenho que mencionar. Não deixar 10 ou 9 (ou por causa da minha bebedeira, admitamos 3) pessoas entrar, quando estão 15 ou 17 (ou 3) a sair, é um pouco… não sei… um pouco algo. Bem, mas para ser justo… tirando algumas arestas mais esguias… muito bem… boa festa!

Só gurosan me salva agora,
Zé Estudante.