Bem vindos

Acabou de entrar numa Zona Iscspianista, caso não seja iscspianista, vírus horrorosos vão entrar pelo computador, subir pelas teclas, entrar nos dedos e caminho aberto para o Cérebro... acéfalos estão a salvo...(Há muitos por ai:)

sábado, 28 de abril de 2007

E-mail do Iscspianista, “Mais da mesma coisa”

A realidade tal como se apresenta não é mais a mais valia do ser, mas é correntemente encarada como a pronúncia de um bem maior para a validade das crenças que mais convêm. É fácil esconder a completa incapacidade de uma compreensão concisa de algo, por entre os eruditismos baratos da linguagem e jogar ao desbarato princípios formadores, como se estes assim completassem as lacunas da mente e da alma, que intervêm directamente na percepção do indivíduo.
O homem vive por opção, enclausurado na sua visão conceptual do mundo, que restringe o âmbito do ser a um antro da sua própria podridão e decadência dos seus ideais, em prol de um bem parecer ou de um bem mau querer. A visão conceptual de cada indivíduo não deverá, nem poderá ser usada para limitar o ser. Facto comprovado é que tudo o que não evolui faz parte do passado e nunca do presente. Na política nacional, no meio académico português, no dia à dia, e especialmente no I.S.C.S.P., vive-se mandando fumo para os olhos de quem observa, de quem analisa, de quem vive com isso. Ao invés de se concentrarem os recursos na criação de opções, no trabalho, na procura incessante de conhecimento, sem qualquer senão, adoptam-se as meias medidas, as meias verdades e o embelezamento do lixo em que se traduzem as acções meias acabadas. Desde que gregos e troianos estejam contentes, não existe problema. Deverá o português continuar a remeter-se exclusivamente às inclinações dos velhos hábitos? Como ficar pávido e sereno, quando destroem à nossa frente tudo o que nos é caro, tudo o que nos custará a nossa formação, o nosso viver, a nossa maneira de encarar o mundo, o nosso futuro? Face às evidências é tentador querer seguir-se por uma linha intelectual niilista. Abaixo a tradição conceptual desactualizada e ineficaz, que encara a não produção como normalidade.
Que bonito é ter-se um titulozinho antes do nome a nada fazer. Com tantos Doutores, Catedráticos, Agregados, nesta faculdade, como é que um processozinho de reestruturação de licenciaturas (licenciaturas que supostamente fazem parte do campo de saber destes senhores) causa tanta confusão? Pois digo-vos, Srs. Professores Catedráticos Doutores… bla bla bla… Com tanta cunha, tanto deixa andar, tanto olhar para outro lado, tanta suposta opulência intelectual, tanto lambebotismo, tanto empobrecimento de valores, o vinculo que liga o nosso Instituto apodreceu.
Fartos estamos nós de andar ao sabor de uma maré curricular suicida, e sem um rumo concreto. No meio do que poderia ser uma evolução positiva e bem orientada dos nossos cursos, vimo-nos emersos num diz que disse, sabe que não sabe, a culpa é do outro… têm que esperar porque a situação é mais complexa do que parece… Balelas… A verdade nua e crua (na minha opinião) é que a maioria é Incompetente!!!!! São incompetentes os que não sabem e metem-se onde não se devem meter. São incompetentes os que sabem e não se metem. São incompetentes os que não se mexem. São incompetentes os que ao invés de apresentar soluções, apontam simplesmente problemas. São incompetentes os que para avançar a sua “posição” dizem sim sr. e encostam-se pelos cantos a reclamar. São incompetentes aqueles que usam Bolonha para garantir os seus postos de trabalho. São incompetentes aqueles que ainda não se aperceberam que num estabelecimento de ensino como é o nosso Instituto, os alunos são IMPORTANTES e os professores SECUNDÁRIOS.

eXtreme.