Bem vindos

Acabou de entrar numa Zona Iscspianista, caso não seja iscspianista, vírus horrorosos vão entrar pelo computador, subir pelas teclas, entrar nos dedos e caminho aberto para o Cérebro... acéfalos estão a salvo...(Há muitos por ai:)

segunda-feira, 26 de março de 2007

Cheguei da festa da primavera

Pois são 5:32m da manhã e que melhor altura para escrever um Artigo para “O Encoberto” que podre de bêbado… digam-me lá… No fundo estiva a cumprir o meu “trabalho” de jornalista e estive a “cobrir” a festa (só é pena que não “cobri” mai nada:). A primeira coisa que tenho a dizer é, primavera? Onde? Com o congelador que estava cá fora, era mais uma festa de Inverno. (- três pontos à AE, por não ter posto aquecedores cá fora:) A segunda coisa que tenho a dizer é… Ó ppl!!! os Iscspianistas aguentam mais do que as 4 e qualquer coisa… espera… 4 e tal?!?! Até pensava que estavam a gozar… toda a gente a cOrtir e pimbas acabou-se a festa… Sim Sr. A musica teve boa… o breakdance e não sei o quê… mas… 4 e mais uns tustos? No comentaire… Para não falar da falta de cerveja… pronto… as caipirinhas foram ao ar cedo… mas ainda tínhamos a cerveja, a magnífica e sóbria cerveja, até que… o Carmo e a Trindade caiu finalmente e acabou a cerveja…. H …. H …. A CERVEJA? A minha alma até se me esvaneceu. Guardava o que podia por entre os “shots” fortuitos do que me restava…. A cerveja?!?!?!? Já ouviram falar em bêbados? Somos nós!!!!! Qual é a dúvida? Por falar em shots, cadê deles os malandros? Escaparam-se-me… Gostava de saber qual é o culto de subvalorizar o que os Iscspianistas bebem. É que não é nem a primeira nem a segunda festa em que isto acontece. Pouca bebida é mau para a cabeça… (numa festa:)
Álcool e Iscspianistas são sinónimos… parece-me…
Mas vamos aos pontos positivos. Nunca vi nevar no I.S.C.S.P.(e O.). Eis uma boa experiência. Muito fashion… E o ambiente no geral estava composto… a música, nice… faltou foi a Cerveja… simplesmente não consigo esquecer… a cerveja?!? Numa das minhas voltinhas, dei por mim à porta da festa e tenho que mencionar. Não deixar 10 ou 9 (ou por causa da minha bebedeira, admitamos 3) pessoas entrar, quando estão 15 ou 17 (ou 3) a sair, é um pouco… não sei… um pouco algo. Bem, mas para ser justo… tirando algumas arestas mais esguias… muito bem… boa festa!

Só gurosan me salva agora,
Zé Estudante.

Soup du jour?

Uma das coisas que mais me perturba no comportamento dos alunos no geral, é a sacralidade dos apontamentos. Mas qual é o problema? No secundário já lidava com este comportamento, mas pronto… outros tempos… outras cabeças… agora, na faculdade também? Não…aqui não! Não estão a pensar em fazer uma soup a L’apontmoi, pois não? Vá lá… partilhem as coisas. A faculdade já é stressante o suficiente, sem ter uma competição feroz. “O Encoberto” encomendou um estudo, que prova que o bom relacionamento entre colegas aumenta em 67,8%, a facilidade do curso. O mesmo estudo também aponta que ouvir atento uma aula inteira, aumenta em 9,9%, o défice cognitivo. Por falar em sopa… tenho alguma dificuldade em definir qual é a sopa que como cada dia no bar do nosso Instituto. A sopa é regra geral boa, mas… qual é? É verdade que tem nomes diferentes. Sopa da pedra… digo eu….
Zé Estudante.

Novos representantes dos alunos

Novas eleições, novos representantes. Para quem quiser saber… ganhou a lista A… com precisamente X votos. Queria esclarecer que representantes dos alunos quer dizer, REPRESENTANTES DOS ALUNOS. Aqueles que representam os interesses dos alunos e fazem alguma coisa acerca disso. Aqueles que fazem alguma coisa ponto… representem! Numa pequena alusão ao período eleitoral, gostaria de dizer: que vergonha, não aprendem nunca. Pedinchar votos no dia das eleições é um comportamento deplorável (listas I e A incluídas). Votos não são esmolas! O princípio democrático não pode estar baseado nisso. Se não conseguiram mais votos, foi por causa de campanhas incompetentes. E isso prova-se através da pouca adesão que tiveram às urnas. Quem não sabe, faz pouco e desculpa-se com o pouco interesse dos alunos… não é? Realmente é o caminho mais fácil…
Mexam o vosso tutuzinho e façam alguma coisa por favor. Dizer que sim a tudo é que não. Tentem saber quais são os verdadeiros problemas dos alunos, para assim os poderem melhor representar. Estejam disponíveis para aceitar esse compromisso. Cumpram o vosso programa. E não se esqueçam….
Nós sabemos quem vocês são…. MUAAAHHHHH!!!!!!

João Ratão.

Cábulas ou auxiliares de memória?

Primeiro gostaria de me dirigir aos alunos que estão preocupados, quanto à possibilidade de neste artigo aparecerem os melhores métodos para fazer cábulas: Descansem, porque eu não vou dizer aos nossos professores como é que os alunos fazem as cábulas.Serão as cábulas uma maneira ilegítima de se alcançar uma nota? Ou será que o ensino está mal equacionado? O primeiro problema que surge quando este tema é abordado, é o facto de que os alunos que não usam cábulas, ficam em óbvia desvantagem quanto aos alunos que as usam. Infelizmente este facto, é um perfeito exemplo de “fogo amigo”. Gosto de considerar as cábulas como meros auxiliares de memória, ou seja um “jump start” para o raciocínio. Até porque penso que o problema maior está no ensino… Acontece que a “aquisição de conhecimentos” está a ser levada demasiado à letra. Meramente adquirir conhecimento, sem verdadeiramente processar os dados… “Decora, decora, decora… põe, põe, põe…” (João Ratão:) “Você não sabe, as 20 características do não sei quê, ou os 15 pontos da teoria geostacionária do não sei das quantas? - nota10”. Qualquer Iscspianista está consciente que na maior parte das cadeiras, quanto mais decorar melhor a nota. E se possível… algumas citações… adoram isso… Isso é muito bonito, mas não é o melhor método… Ponham mais exames de consulta e acabarão com as cábulas. Simplesmente gravar as coisas na memória, não nos prepara para o futuro. Saber inter-relacionar a informação é o que nos possibilita, melhor compreender e melhor operacionalizar qualquer conceito. Calculo que todos os docentes deste Instituto, concordam com esta premissa. Mas de concordar, a aplicar nas aulas e na correcção de exames vai um longo caminho. Quando estivermos a trabalhar não nos interessa saber de cor, seja lá o que for… Interessa-nos sim, saber aplicar os conceitos na prática e saber onde procurar caso não saibamos. É necessário repensar as perguntas e o que se quer delas. O aluno tem que saber operacionalizar o conceito, não dizer palavra por palavra o que leu. Após devida redefinição dos exames, deveria ser permitido aos alunos terem pelo menos duas folhas de consulta.
Palavras-chave ou uma estrutura da matéria auxiliam a memória e possibilitam um melhor desempenho, para além de reduzirem o factor “nervoso”. Não penso ser um pedido assim tão descabido.
Para não parecer injusta, queria agradecer aos professores que não ligam ao “cartilhísmo”, são poucos mas “eles andem aí”… Continuem o bom trabalho!
Muitos docentes têm ainda de aprender que ler os livros na aula dá sono aos alunos. Mesmo um discurso lógico e contínuo acaba por se transformar em cong…Bla bla bla bla… Os alunos precisam de intervir, de trabalhar os conceitos, de alguma excitação para sobreviver a mais um dia…
Quem quiser usar cábulas… Calma… o nervoso é o teu pior inimigo… “Eles” não sabem de nada…Chiuuu! Nada de movimentos bruscos e nada de estar sempre a olhar para ver onde está o Prof.… vocês conseguem sentir a sua presença… usem a força… É claro que estudar também ajuda… acho eu…
Já agora, sabiam que o cérebro das mulheres consegue interrelacionar melhor a informação, por termos mais ligações entre os hemisférios? Deve ser por isso que somos mais inteligentes :)
Como os cães ladram e a caravana passa…

Carla Me.

E-mail da Iscspianista, “Horóscopo”

Logo pelo raiar do dia…às nove da manhã… quando uma pessoa se encontra à espera de um transporte que irá durante algumas horas proporcionar momentos de grande calma e civismo, e vá…convivência ao lado de pessoas extremamente bem dispostas, aproveitando os inúmeros lugares vagos que uma Carris proporciona, e ao tomar-mos a consciência que temos que efectuar um percurso de duas horas até à nossa grande instituição e que pela 100º vez estamos atrasados mas não o suficiente, começamos a entrar em estado de angústia…mas eis que se começa a visualizar um jornal, e no jornal nas últimas páginas o que é que vem? Se respondeu umas notícias sobre "Abacate" ou "Homem incendeia a casa por mulher recusar relações sexuais" acertou, mas é melhor que isso… vem o Horóscopo, o grande Horóscopo… Há alguns dias, quando entrei em estado de angústia acentuado, resolvi tomar atenção ao dito cujo… dirigi-me ao meu signo (realmente estes tipos dividem o horóscopo de forma cativante, por isso tiro o chapéu palminhas para vossas excelências), e resolvi ler a categoria da Saúde…existem pessoas que só lhe interessam ler o Amor, mas eu como nesse dia me fazia jeito estar doente...resolvi ver se tinha alguma hipótese...caramba! Os tipos anteciparam-se...e por segundos… pensei "Epá os tipos até são bons", no entanto, lendo mais atentamente, aconselharam-me e passo a citar " se estiver a ser medicado siga as instruções" … quero desde já agradecer pelo conselho eu nunca teria chegado lá sem a vossa preciosa ajuda, quantas vezes eu não vou ao meu armário e tomo comprimidos de forma aleatória na esperança que isso resulte na possível cura do meu problema…terei mais cuidado futuramente obrigado…
Contudo acontece que nos dias seguintes sempre que não tinha mais nada para fazer resolvi ler não só o meu signo como também compará-lo aos outros signos (ainda dizem os Professores que os alunos têm dificuldades em relacionar e comparar ideias, não percebo…); e vai daí que mais uma vez procuro a saúde no meu signo onde dizia " O seu sistema nervoso anda um pouco alterado" e resolvo ler a mesma categoria no signo Touro, qual não é o meu espanto quando leio " O seu sistema nervoso encontra-se alterado" hum... muito bem pode ser que ninguém repare... depois relacionei o Dinheiro que dizia "Não desespere, com a ajuda dos seus amigos conseguirá pagar aquilo que deve... e relacionei com o Sagitário...qual não é o meu duplo espanto quando leio " Com a ajuda dos seus amigos conseguirá pagar aquilo que deve neste momento"…pois… Dona Maria Helena vou-lhe dar algumas dicas que a poderão ajudar futuramente…quando resolver fazer copy-paste nos signos...mudando uma palavra para tentar enganar o leitor… é bonito, é uma técnica engraçada, mas não o faça com signos lado a lado… dificulte mais a tarefa a leitores que querem relacionar signos e tentar jogar ao "descubra as seis semelhanças"...é que assim entretenho-me mais durante o meu percurso até ao ISCSP, pense nisso…

N.

Teste do bom iscspianista


E-mail do Iscspianista, “Ensino universitário – o que se pretende?”

Procuramos o conhecimento. Não é apenas o “canudo” a catarse da vida de um estudante universitário, é todo o adquirir de conhecimento, “know-how”, sapientia, intelligentia, é a construção de novos preceitos conceitos mentais, estruturas de pensamento que muitas vezes se renovam. Mas neste processo é de extrema importância o contacto entre a comunidade de discentes e a comunidade de docentes, entre aqueles que querem aprender e os que podem dar o seu contributo no ensino, não digo dar as luzes, a iluminação como tantas vezes se afirma, pois somos nós próprios, enquanto estudantes que criamos as nossas luzes, mas a verdade é que os docentes representam um grande papel na construção do nosso pensamento. Mas é então que assistimos a que os discentes, grupo ao qual pertencemos, são avaliados discricionariamente, sem sentido racional, normas de avaliação comuns, e não por meros gostos pessoais como tantas vezes se aplica. Onde tantas e inúmeras vezes os docentes esquecem-se do seu dever para com a comunidade de discentes, que paga num ensino público cada vez mais privado – e onde os estudantes perdem cada vez mais o decision making power – para que a sua avaliação seja baseada em critérios comuns a todos os outros discentes de curso e turma, presentes na cadeira leccionada. Assistimos a um afastamento gradual entre o corpo de discentes e docentes, com os últimos a exercer o pleno poder sobre os primeiros. E assim torna-se difícil a uma faculdade sobreviver, onde os alunos se afastam da história da faculdade, do prestígio que ela outrora possuiu, e os docentes recordam com saudosismo o nome de um instituto, onde por muitas avaliações que se façam, caiu no esquecimento, onde a abertura não existe e se cai em sebastianismo que pouco honram aquilo que deve ser a faculdade, a universidade. A formação de relações internacionais, ciência política até gestão e administração pública são disso um exemplo. Mas foi. Já não é, pois o instituto se fechou em si mesmo, no seu mundo, no seu sistema, ignorando muitas vezes o que por lá fora se faz. Ou se calhar não ignorou, o que pode ter acontecido foi o facto de as constantes disputas pelo poder entre o corpo docente ter provocado um desvio daquilo que interessa ao ISCSP, faltou o comprometimento, um sentido de Estado. Mas também à comunidade discente falta um sentido de estado, pois também aqui se assistem a sucessivas lutas pelo poder, onde o interesse geral pela comunidade discente muito ou pouco teve a ver com tais lutas. Vários são os problemas que o ISCSP enfrenta e todos eles são apanágio dos problemas do ensino superior em geral. Falta discernimento ao corpo docente que a sua existência depende da quantidade de discentes que se consegue levar para um determinado estabelecimento de ensino, seja o ISCSP ou não. E isso só é possível agregando uma boa política de marketing, onde se mostre o nome, a uma capacidade de disponibilizar aos alunos meios de continuar os estudos, de instalações, de condições financeiras para realizar o estudo, criação de acordos de estágio que possibilitem uma melhor integração dos discentes no futuro mercado de trabalho. Os docentes poderiam responder com o facilitismo. Eu respondo: é a função da universidade. É um facto que o ensino público depende das medidas governamentais. Mas quantos docentes se afirmam contra o governo? É uma boa questão, quando muitas vezes nem os órgãos responsáveis pela defesa da comunidade discente o fazem, sejam Associações de Estudantes, seja principalmente os órgãos de gestão que tantas vezes se afirmam como anunciantes de decisões do Conselho Directivo perante a comunidade pela qual deveriam fazer valer os interesses junto das tais entidades superiores. O que aconteceria às faculdades se os alunos decidissem não mais estudar? Que aconteceria ao corpo docente? Qual o seu futuro? Existe uma simbiose de interesses, mas as partes precisam de exercer conjuntamente os seus deveres e direitos. Como pode uma faculdade como a Faculdade de Ciência Socais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, possuir propinas mínimas para todos os alunos e ainda assim atribuir bolsas de estudo em larga escala. Terão eles mais a percepção do que realmente é o ensino público. Ou saberão eles que quantos mais licenciarem sob a sua alçada, sob o nome de uma faculdade, e conseguirem coloca-los nos mais diversos empregos, melhor protegida está a faculdade. Lobbies grandes são necessários numa sociedade de luta de interesses individuais ou colectivos. Falta então ao ISCSP o sentido de que necessita de mais alunos, converter-se numa universidade de prestígio, que vai mais além do nome, que é realmente eficaz no propósito de formar licenciados. É também necessário, e por último abordar Bolonha. Que sistema é este. Diminui-se a licenciatura para três anos com o qual propósito. Facilita-se o mestrado com que propósito. E então a especialização está dependente da realização ou não de mestrado. Até que ponto o mercado quer mestres, que por tal título têm o direito de auferirem maiores rendimentos. O mercado que técnicos e isso não se consegue com redução de anos para conseguir uma licenciatura. Isto sim é facilitismo, não para os alunos, mas para as contas. O futuro vem aí. O que fazer dele depende de nós.

AD.

“Princípios básicos da técnica copy-paste”

O copy-paste pode ser facilmente considerado como um engano ou uma aldrabice. Eu prefiro identificar a técnica copy-paste, como a adequação do aluno(a), às circunstâncias que o(a) envolvem. Quando um aluno(a) não têm tempo para fazer um determinado trabalho (independentemente do que o levou a não ter tempo) ou quando o cão come o trabalho no dia anterior ao dia da entrega, este(a) é obrigado(a) a recorrer a esta técnica. Um iscspianista porém, tem mais razões para fazer uso do copy-paste do que o aluno normal. Isto porque, fazer um trabalho para alguma cadeira no I.S.C.S.P.(e .O) é uma perca de tempo. Peço desculpas aos poucos professores do nosso Instituto que avaliam mesmo os trabalhos, mas a maior parte dos professores ou avaliam mal os trabalhos ou pior ainda, não os têm em conta aquando da avaliação. Quantas vezes vemos os trabalhos copy-paste (alguns cópias fieis dos wikipédias, etc), terem uma avaliação melhor do que aqueles em que houve um verdadeiro empenho? Nem se dão ao trabalho de confirmar? Quantas vezes os alunos têm a nota dos exames e a nota do trabalho nem vê-la? O ridículo é tão grande que isto não acontece a um ou dois alunos, as histórias sucedem-se ininterruptamente. Há cadeiras em que os alunos que já as passaram, chegam a aconselhar a não fazer o trabalho. Situações houveram em que o mesmo trabalho foi cotado de maneira diferente pelo mesmo professor, de um ano para outro. Como será possível alguns dos nossos docentes adaptarem-se a bolonha com a sua componente mais prática, quando muitos deles nem sabem ser professores. Só mesmo um perfeito imbecil é capaz de ter um cargo de professor e ao mesmo tempo ser tão pouco rigoroso com um dos elementos de avaliação. Estão a gozar com a nossa cara? Acho que muitos deles fazem-no às claras. Estão a gozar quando não avaliam decentemente algo que nos tirou tempo. O que podemos fazer? Copy-pastem como nunca. Em questão de horas é possível ter um bom trabalho para uma nota mais que razoável. Primeiramente há que ter em conta que existem trabalhos copy-paste e Trabalhos Copy-Paste, sendo que a diferença está na maior dificuldade em determinar o copianço, pois um bom copy-paster preocupa-se com todos os pormenores.
A primeira escolha é sempre a do tema do trabalho, que têm de ser o mais abrangente possível, de modo a providenciar uma maior margem de manobra ao copy-paster. Existem porém alguns temas específicos que por serem muito estudados, providenciam uma fácil obtenção de material diverso. Mas isso tem de ficar à consideração do próprio aluno. Para os professores que pedem um plano do trabalho, uma rápida pesquisa num google ou numa wikipédia costuma funcionar, mas lembrem-se abrangência é a palavra chave (tudo muito vago). Quanto à aglomeração de informação, perguntar a um aluno do ano seguinte se têm algum trabalho dele, não ofende e muitas vezes prova-se frutífero. A internet por outro lado dispõem de dois motores de busca capazes da obter informação para quase tudo, o http://www.google.pt/ e o http://www.altavista.com/. De qualquer maneira, para a maioria dos cursos do nosso instituto costumam servir os sites, http://www.leme.pt/ (motor de busca para enciclopédias), http://www.wikipedia.org/, http://www.encarta.msn.com/, http://www.encyclopedia.com/, http://www.freeality.com%20(as/ quatro enciclopédias oferecem uma grande gama de informação), www.hyperhistory.com/online_n2/history_n2/a.html (história mundial), www.utm.edu/research/iep (filosofia), www.i-cias.com/e.o/ (informação sobre o norte de africa e médio oriente), www.cia.gov/cia/publications/factbook (informações sobre países).
É uma mais valia ter um nível de inglês mínimo, pois aumenta o âmbito da recolha de informação.
Aconselho a procurarem nos sites de outras universidades, as teses de professores sobre o assunto (há muitas por ai e é divertido ver os Einsteins deste instituto a darem 60% ou menos a um professor de Oxford ou de uma outra universidade de renome).
É necessário ter em atenção a devida alteração da informação recolhida, pois o acto de chapar a informação no trabalho, não faz o bom copy-paster. Por exemplo, não é aceitável o uso dos títulos dos diversos pontos do trabalho tal como os encontraram. Há sempre mais do que uma maneira de dizer a mesma coisa… usem-na. A mudança de posição dos parágrafos (no corpo do texto) funciona muito bem para despistar os menos atentos, mas a regra de ouro é alterar por completo os primeiro e último parágrafos de cada ponto. Como forma de obter uma alteração de informação eficaz, é recomendável o uso de duas fontes distintas porque a fusão de duas fontes é mais difícil de detectar. Quer na introdução, quer na conclusão o uso de uma terceira ou segunda fonte é o mais indicado e também não custa nada temperar o texto com umas palavras próprias. Na bibliografia é sempre agradável mencionar um ou dois livritos que estão na nossa biblioteca sobre o assunto, nada que uma rápida pesquisa no computador da mesma não resolva; e uma outra rápida pesquisa no google resolve o problema dos sites a mencionar. Recomendo que antes de usarem os sites na bibliografia, dêem primeiro uma vista de olhos neles, pois há muitos que já não existem e outros cujos os títulos são enganadores. O objectivo não é chamar atenção sobre o trabalho, é antes de mais encaminhá-la. Há um erro de copy-paster amador que é muitas vezes cometido… Tenham cuidado com os textos em Brasileiro, isso é o sufeciente para estragar um trabalho muito minucioso, de umas 7 ou 8 horas. :)
Ao terem estes cuidados aumentam as hipóteses de não serem apanhados e de terem uma boa nota.

Bom copy-pasting,
João Ratão.

O Ocultismo no Encoberto

Um passarinho veio nos contar que um determinado professor do nosso Instituto foi à nossa caixa de distribuição, “levar” uns Encobertos. Caríssimo docente, se queria levar uns Encobertos para os seus amigos não precisava de os levar todos. Bastava nos enviar um E-mail a pedir alguns exemplares, que nós teríamos todo o prazer em proporcionar-lhe alguns deles. Temos até a opção de nos receber por e-mail, por isso para a próxima, que tal deixar os Encobertos lá ficarem? Para quem pensa que foi aberta a época de caça aos editores d’ O Encoberto não vai dar, pois estamos em “época de reprodução” :)
Nós ficámos com a distinta impressão que esta segunda edição foi de difícil digestão… Mas porquê? Será que foi a publicidade falsa do professor Maltez? Será que foi a anedota com a professora Mónica Ferro? Será que somos pró ou anti Maltez? Pró ou anti Mónica Ferro? Pró ou anti bifezinhos com cogumelos? Queremos estabelecer um ponto. Nós somos pró coerência, pró alunos, pró dialogo, pró professores (na verdadeira acepção da palavra professor), pró conhecimento… Anti estupidez declarada, anti monopolização do saber, anti caciquismo, anti falsos professores (na verdadeira acepção da palavra falsos), anti querelas que nada resolvem… Queremos também que fique patente, que se quiséssemos dizer mal de algum professor, teríamos um leque de beldades iscspianistas à nossa disposição e com certeza não escolheríamos professores como o Prof. Maltez ou a Prof. Mónica Ferro, que segundo os relatos da maior parte dos alunos, pertencem ao grupo dos Bons professores Iscspianistas. Quanto aos comentários que sugerem que “está um professor por trás disto”, por causa disto, daquilo ou patati patatá….. A nossa primeira edição diz quem nós somos, quem não leu…..azar… Já agora… só para o caso de começarem a enveredar por : “eles” pertencem a esta ou aquela lista, disto ou daquilo, a nossa posição é melhor explicada com uma expressão da nossa Carla Me:
- Como os cães ladram e a caravana passa. Agora trabalhem SFF.

Que o I.S.C.S.P.(e O.) esteja convosco,
“O Encoberto”

Passatempos da 2ª edição


Prostituição no I.C.S.C.P(e O.)

Ainda há dias, ouvi alguns comentários menos correctos acerca das madames que montam banca ao pé do I.S.C.S.P.(e O.). Qual é o problema? À noitinha ou cedo pela manhã, lá estão as meninas a dar-lhe no “duro”. Temos de reconhecer algumas das obras-primas que por ai andam. Prestem atenção por exemplo, à menina das nádegas à solta. Aquela dos calções com dois buracos atrás; um verdadeiro mito em processo de criação. Até me alegra o dia, com as suas nádegas de um lado para o outro, estou crente que esta é a roupa do futuro. Meninas, nádegas p’ra fora! Não nos esqueçamos também que as prostitutas oferecem um serviço indispensável à comunidade e mais ainda, esta é considerada por muitos a mais velha profissão do mundo. A troca de bens por favores sexuais, provavelmente sempre existiu por entre os antepassados humanos mais distantes. A prostituição chegou a ser considerada sagrada, com os sumérios ou com os gregos e sempre esteve presente: na Grécia antiga (com as prosti. classificadas numa escala que ia das “pornai” às “hetaera”), no Império Romano, no antigo Israel (embora fosse proibida pela lei judaica), na idade média e por ai em diante. Por isso porque não no I.S.C.S.P.(e O.)? Já viram a zona onde vive o nosso ex-Presidente da República, resmas e resmas delas. Dá prestigio. Deixem-nas lá em paz que estão muito bem.

Zé Estudante.

O arraial das Jornadas

Parabéns aos núcleos, que tiveram a bela iniciativa conjunta do arraial de jornadas e logo no primeiro semestre para abrir. Foi uma autêntica festa de jornadas; para quê termos jornadas separadas? Tudo ao molho é que sim. Este foi um belo exemplo de uma coordenação impecável, por parte dos nossos órgãos estudantis. E agora como é? Vamos descansar o resto do ano? As iniciativas dos núcleos, cá no I.S.C.S.P.(e O.) sempre foram demasiado raras. Os núcleos têm de acordar pá vida. Se bem que este ano a coisa parece estar a melhorar. Desde o início do ano lectivo tivemos (não sei se as vou mencionar todas) a Semana do Médio Oriente e um conjunto de exposições (na porta principal), do N.C.P., as jornadas (bem elaboradas) e uma conferência sobre a Nato, do N.E.R.I. e a apresentação oficial do relatório anual da Unicef, trazida por um núcleo que quase sempre passa ao lado, o núcleo dos direitos humanos (N.D.H.). Nem tudo está perdido!
Será que finalmente cresce uma chama no corpo estudantil?
Nós também temos que dar uma ajudinha e aparecer. As iniciativas não são para parecer bonito, são feitas para os alunos. Lembro-me quando os membros do N.C.P. vieram à minha aula pedir ao professor para dispensar os alunos, porque não tinham quase ninguém numa conferência (sim também tava na aula, não sou uma santa). Porém, a divulgação dos eventos parece-me pouca, muitos eventos são mal divulgados e isso não ajuda nada à participação estudantil. De qualquer maneira lembrem-se, cada curso têm o seu núcleo e a sua assembleia geral. Apareçam lá, contactem com os titulares dos orgãos, mandem-lhes mails, dando-lhes ideias ou simplesmente perguntando coisas. Quaisquer problemas de alunos referentes às licenciaturas em si também podem ser levados a estes núcleos. Na pior das hipóteses, eles sabem como encaminhar a situação.
Como os cães ladram e a caravana passa… Agora, trabalhem sff! :)

Carla Me.

E o festival de notas continua

Após mais uma época os alunos podem finalmente relaxar, apanhar umas pielas e reflectir sobre as suas notas. No I.S.C.S.P.(e O.) e para a maioria dos alunos isso significa “relaxar” nas aulas e apanhar umas pielas para esquecer as notas. Bem podem parar de pensar sobre o porquê dessa nota ou como vão fazer para estudar mais. Este é um clássico erro dos alunos. Quem pensa que a avaliação é feita de 0 a 20, que cada resposta é cotada consoante a matéria ou que são acrescentados à cotação cada rasgo de pensamento individual próprio, está errado. Analisando o total das notas que nós temos, podemos apreciar que de 8 a 11 são muitas as notas, de12 a 14 são os bons alunos e de 15 a 17 são os alunos que despejam um barril de graxa no professor ou alguns mesmo muito bons. Até me custa mencionar a quantidade de notas de 3 a 7 que há por ai; não posso crer que tantos alunos simplesmente não conseguiram ter mais. Gosto muito de ouvir quando um ou outro aluno me diz que é melhor ser assim, porque mostra que o Instituto é mais rigoroso e é uma mais valia. Sim, sim!... :
- Boa tarde, aqui tem o meu currículo, mas tenha em atenção que licenciei-me no (e O.) e como eles são mais rigorosos a minha média de 13 ou 14 é na verdade 16 ou 17. (Faz sentido na cabeça de alguém?)
Já ouvi alguns contos sobre determinados professores do I.S.C.S.P.(e O.) que afirmam claramente e em plena aula que não dão mais do que a nota X. Isto não me parece uma atitude de alguém que esteja bem de cabeça. Mesmo os heróis que estão a pensar em pedir uma reapreciação, esqueçam… falar em reapreciação de exames no nosso instituto é o mesmo que mencionar o nome do Demo, mas isso é outro artigo. :) Nem é necessário falar que para uma boa nota, a regra é pastar nos exames a matéria. Decora, decora, decora… põe, põe, põe… Mas… Por mero acaso alguma das nossas licenciaturas é de secretariado? E a compreensão da matéria? E a aplicação do que aprendemos nas nossas vidas futuras? Será que isso é compatível com o decora, decora, decora… põe, põe, põe…? A arte de bem copiar, perfeitamente desempenhada por alguns alunos, traz à luz alguns casos particularmente engraçados. O que dizem os muitos alunos que usaram cábulas e puseram nas respostas tudo o que lhes foi disponibilizado como material de estudo e tiveram notas muito inferiores ao que era esperado, ou seja, o que dizem aos professores que dão más notas a si mesmos. E quando o copianço é tão bom, ao ponto de haver 3 ou 4 alunos com exactamente a mesma informação nos exames e com notas completamente diferentes. Bom método de correção? Não me parece. Podemos alegar que os professores vêem as cabulas e descontam na nota ou que eles conseguem encontrar mais informação do que aquela que nós podemos ver. (quem acredita nisso que ponha a mão no ar)
Caríssimos docentes, quando as cadeiras têm 100% de desistências num exame ou mais de 60% ou 70% de negativas de um modo mais ou menos cíclico, O PROBLEMA NÃO É DOS ALUNOS. Se é que percebem a minha indirecta; ou talvez nem notam que isto acontece, o que é pior.
Há um outros problema referentes a notas que também não ajudam nada à imagem do I.S.C.S.P.(e O.). Alunos que desistem do exame ou alunos que nem aparecem no exame e têm uma nota, muitas vezes de 10 a 12. Com certeza que os alunos a quem aconteceu isto estão muito felizes (também eu estaria), mas não era esta a ideia de uma boa faculdade que eu tinha. Como esperam que nós confiemos nas nossas avaliações quando acontecem este tipo de coisas?!?!?!?!? Caloirada… sejam bem vindos ao I.S.C.S.P.(e O.), o verdadeiro…

João Ratão.

E-mail da Iscspianista, “O dia da Mulher”

Sempre tive problemas com o dia da mulher. Mas que dia mais estúpido para se criar. E o dia do homem???????? Como mulher não posso deixar de me sentir inferiorizada quando a mulher é discriminada positivamente. E depois andam sempre umas feministas todas loucas a proclamar a superioridade feminina… arranjem mas é um homem ...............….. pode ser que se curem. A única coisa que gostei do dia foi receber uma flor no I.S.C.S.P. Aquela conferência que houve nesse dia foi um desastre. Estavam poucas pessoas, o que não me admira nada pois foi uma seca e na conferência uma das oradoras chegou a ser interrompida (educação não existe?) e a moderadora nem disse nada. Na identificação das oradoras estavam umas com letras grandes outras com letras pequenas. No intervalo os sumos estavam servidos em jarros com o pacote vazio ao pé, os copos eram de vidro (e faltaram copos) e os bolos estavam servidos à fatia. Mais parecia que tinha tudo sido feito à pressa. Sou até capaz de jurar que o sumo tinha sido dissolvido com água, mas dou o benefício da dúvida. Por mim, nota ZERO para o dia da mulher e nota ZERO para a conferência

Cristianixxx de P.S.

Voltamos à carga

Estamos de volta e estamos em força. Cá está a segunda edição d’ O Encoberto e agora surge a pergunta. Será que é desta que a “inquisição” agarra o jornal? Não se esqueçam de tirar Encobertos para os vossos amigos. Queremos agradecer nesta edição os e-mails de apoio enviados por vários alunos e inclusivamente dois artigos que irão ser publicados. É o vosso apoio que nos faz prosseguir com esta demanda em busca do Santo Gral. Imaginem o nosso espanto quando recebemos um e-mail de um professor(a) deste Instituto a nos felicitar por esta iniciativa (não se preocupe porque não vamos dizer quem você é :). Nem todos os docentes são… docentes. Ficámos muito contentes por constatar que O Encoberto foi tão bem recebido pelos alunos. Tivemos o prazer de receber o feedback dos alunos em primeira-mão, pois também estávamos com vocês sentados nas mesas do bar. Temos uma inovação na revista, quem quiser poderá receber as nossas edições por e-mail (ver na última pagina). Continuem a ler-nos que nós continuaremos a distribuir Encobertos. Os alunos unidos jamais serão vencidos (e não. não somos comunistas)

Que o I.S.C.S.P.(e O.) esteja convosco,
“O Encoberto”.

Iscspex


“Boatos maliciosos”

Correu pelo I.S.C.S.P.(e O.) um rumor de um qualquer jornal com um artigo sobre um Prof. da nossa faculdade, que eu descartei logo como um boato malicioso. Informaram-me que o jornal tinha sido retirado do instituto, por conter esse tal artigo. A minha resposta a este boato é, NÃO. Isso não aconteceu. Com certeza que nem o Presidente do Conselho Directivo, nem ninguém dos órgãos da nossa faculdade mandou retirar jornal nenhum, retirando assim a liberdade que os iscspianistas têm de ler o artigo.
(rápido, vão buscar Encobertos para os vossos colegas, antes que passem pela censura)
Um outro rumor que circulou pela faculdade. Foi o de um cartaz no terceiro piso, que aparentemente dizia qualquer coisa como: “ Vai de recto Sacanás” (referindo-se a um Prof. da nossa faculdade). Foi aqui que por entre um meu ataque de indignação (por causa da malvadeza do boato), olhei para a pessoa que mo disse e: - Pensas que algum dos nossos distintos docentes ia perder o seu valioso tempo com uma insanidade dessas? - E, apontando firmemente o indicador disse-lhe: -Vai de recto Sacanás.
(Se “O Encoberto” ainda não tinha sido retirado, então agora)
Repondo a justiça,

Maria Albertina.

As quatro maravilhas do I.S.C.S.P.(e O.)

Não poderia deixar escapar nesta primeira edição d’ ”O Encoberto”, as 4 maravilhas deste instituto.
Em primeiro lugar está sem qualquer sombra de dúvida, o cartaz gigante dos 100 anos. Aquele da parte traseira do Instituto [que tal como o Colosso de Rodes, infelizmente já desapareceu]. Magnifico! Que melhor maneira para mostrar a imponência do nosso Instituto? Também… não havia mais lugar nenhum para gastar o dinheiro, não é? Ainda bem que o valor das propinas é imposto pela reitoria, porque senão... A segunda maravilha é a calçada comemorativa dos 100 e aqui dou o braço a torcer, muito bem. De qualquer maneira deve ter custado uma nota. Já que estamos em tempo de vacas gordas, uns computadores melhores era bem. A terceira maravilha é a bathroom art das casas de banho masculinas do I.S.C.S.P.(e O.) (não sei como são as das mulheres). Que espectáculo!!! Verdadeiramente algo digno de se ver. Preto do pííííí, p’raqui, branco vai píííí, p’rali, os ocasionais toilet poems, um italiano à mistura… sabem lá agora… um requinte. Folgo muito em constatar a discriminação que por ai anda. Viva o P.N.R. ! Se bem que sempre me vou rindo quando tenho algum “assunto” mais urgente lá a tratar. A quarta maravilha é de um tipo diferente. Não é das maravilhas que se pode admirar sempre, pois não é de carácter permanente. A quarta maravilha é o dia de exame de economia. Saio do autocarro e noto logo a diferença no parque de estacionamento… tudo cheio até ao fundo. Entro e pimbas, todo o instituto à pinha, caras stressadas e… vamos cordeirinhos, p’ro matadouro (canto de galo, porque já passei). Não pretendo assumir-me como um entendido na matéria (até porque não sou), mas parece-me que a nossa economia é para quem tá no curso de economia… parece-me… talvez os alunos pudessem beneficiar mais da cadeira se esta estivesse, digamos, diferente… parece-me… os constantes chumbos querem dizer alguma coisa… no entanto pode não ser… não sei decidam vocês.

Zé Estudante.

Olá nova A. E., adeus velhas manias

Parabéns pela vitória nas eleições! Ganharam. Não sei qual foi a diferença de votos, embora calcule que tenha sido ela por ela. Agora, trabalhem sff! Queria desejar vos muito boa sorte para o vosso mandato. Mas, agora trabalhem sff! Não se sintam ofendidos pela insistência, pois não é esse o objectivo. É que, com a experiência que o I.S.C.S.P.(e O.) tem com as associações de estudantes…hum! Por isso, agora trabalhem sff! Não sei quais são os vossos planos, mas baseada no que foi feito anteriormente tenho que dizer que a associação não é só para festas e quando as fizerem, façam-nas bem pelo menos. Deixo no ar algumas recomendações. Insistam com o “the man” para esclarecer duma vez por todas Bolonha, interajam mais com os núcleos de cada curso para que hajam mais iniciativas, sejam activos nas defesa dos direitos dos alunos, paguem um jantar a todo o ppl do I.S.C.S.P.(e O.) (umas bebidas de borla também serve). Agora sem brincadeiras, os alunos tem que saber que podem contar com a associação, nem que seja para encaminhar as situações. Mas não fica por aqui, os alunos também têm que vos contactar. Ó ppl, chateiem-lhes a cabeça; tem algum problema? Associação com ele! É para isso que ela lá está. Perguntem-lhes o que andam a fazer, dêem-lhes a vossa opinião, apareçam nas AGA’s, quanto mais pressionados tiverem, mais fazem. Nem que seja pelo simples facto de que se os alunos tiverem mais interessados, mais motivados eles ficam. Não é possível falar na AE sem mencionar a vergonha que foi o período eleitoral. E não. Não me estou só a referir ao “problema das urnas” que tivemos. Sim foi mau, uma atitude anti-democrática, blá blá blá ...… e o resto? Confusão para cá, confusão para lá, explicações da treta para isto e para aquilo. Todos tão presentes quando as coisas são feitas, mas ninguém sabe explicar, ninguém sabe quem é o responsável. Parece a mentalidade de favela, onde ninguém diz quem ou para onde foi o ladrão. Eu? Quero mas é salvar o meu coiro. Onde está a pessoa responsável? -Tá algures. Bahhhhhhhhhhh! Pegando neste assunto, aproveito para implorar aos titulares da “nova” mesa, para que saibam quais são os procedimentos da assembleia, porque voltar a ter um circo como aquele que marcou a anterior mesa, não obrigada.
Já agora. Fico esbabacada quando contabilizo o que ouvi durante aquele período, em pleno bar e não só. Tenham em conta estes factores, “isto é uma perseguição política” (pois…), “tou farto disto, agora não me largam” (mas….quem criou o problema?), “Mandaram-me mensagens para ir votar neles, porque…” (O…K…), (após uma votação numa AGA) “custava muito terem votado que sim?” (Bolas! Porquê é que usaram a vossa cabeça para votar? Era só levantar a mãozinha), “vamos fazer uma lista fantasma para tirar votos…”. Bem, podia escrever um livro com as idiotices que foram arremessadas por algumas bocas. Não quero com isto dizer que as pessoas são burras, porque burrices todos nós dizemos numa altura ou noutra. Mas, talvez ao ver este tipo de afirmações por escrito e a frio, seja possível contemplar o assunto sobre uma nova luz.
Verdade seja dita, com tanta confusão, tanta dissimulação e tanta mentira….peço desculpa… tanta modificação dos factos, tão todos bem preparados para a política portuguesa.
Como os cães ladram e a caravana passa, só me resta dizer:
- Nova AE, parabéns pela vitória nas eleições! Agora, trabalhem sff!

Carla Me.

A Famosa Bolonha (disponível nos cinemas em 2010, mais coisa menos coisa :)

“Os Maias” trouxeram à nossa literatura uma das facetas negativas do ensino português, através da personagem, Eusebiozinho (fruto do ensino típico português) retratada, em oposição à de Carlos (fruto do ensino “inglês”). Este problema persiste na nossa sociedade e tem vindo a degenerar desde os tempos de Eça de Queirós. Em meu entender “a fome juntou-se com a vontade de comer”, ou seja, a “mentalidade de cartilha” associou-se à tentativa de adaptação forçada do nosso ensino aos novos tempos, criando um Adamastor. Um exemplo perfeito é a nossa adaptação (à portuguesa) a Bolonha. A regra das nossas faculdades é, vamos atafulhar os cursos que temos agora nos moldes de Bolonha e não satisfeitos, vamos fazê-lo tardiamente e sem que os alunos façam ideia no que se estão a meter. Quem entre nós (alunos) sabe como ficam os cursos, como se repercutirá bolonha nos alunos que já haviam ingressado no ensino superior ou mesmo que esforços têm sido feitos no sentido de inserirmo-nos em Bolonha.
“O Encoberto” – Eia! Tu aí que tás no 1º ano do curso “X”. Sabes como vão ser os teus anos seguintes?
Aluno Mistério – Sim, sim… sei….sei………………………….Não, realmente não faço a mínima ideia.
“O Encoberto” – Não te preocupa, essa situação?
Aluno Mistério – Eu? Não! ... Para quê? Como sou otário, não preciso saber o que me espera. Vim para o ensino superior sem me preocupar com o que me iam ensinar.
Tendo em conta que este aluno faz parte da excepção e não da regra, já vinham a calhar umas explicaçõezitas. Será? Proponho que se façam, sessões de esclarecimento em relação a bolonha. Os alunos precisam desesperadamente delas. Esclareçam-nos quanto a quais são os padrões de bolonha, quais as mudanças, como serão as equivalências, em que se traduz o novo regime, quais serão as diferenças no acesso às carreiras, o que tem feito a nossa faculdade e os nossos professores no sentido da adaptação e por amor de Zeus não nos digam que ainda não tem resposta para estas questões, pois tal incompetência não pode ser admitida. Nós revoltar-nos-emos e como o bom português, não faremos nada................à pois é!
Acima de tudo considero importante que nos oiçam. Nós a quem se destina verdadeiramente bolonha, não somos objectos inanimados que podem ser movimentados de um lado para outro, sem qualquer pesar. Temos problemas que podem ser explanados e opiniões ou recomendações, que ao contrário do que possa parecer, são válidas e passíveis de serem utilizadas. É verdade.
Caríssimos colegas iscspianistas é com muita mágoa que afirmo, a nossa situação infelizmente não é única. De todas as faculdades chegam relatos de situações semelhantes… é o amigo… é o amigo do amigo… é o amigo da prima da tia do amigo (quando chega à prima da tia é grave :).
Ó meus amigos, alto e para o baile! Essa coisa de dançarmos ao som de uma música que nem entendemos tem de parar. Ganhem consciência! Dêem-nos o que merecemos.

João Ratão.

O inicio


Caros iscspiananistas (após muita discussão prevaleceu esta designação :), esta é a primeira edição deste jornal\revista\folhas com coisas escritas. Antes de dar inicio à “revista” propriamente dita e por esta ser a 1º edição, iremos fazer uma alusão quanto ao porquê desta revista e quanto ao porquê desta ser anónima.
Preferimos começar por abordar a questão do anonimato. Não consideramos ser esta a atitude mais corajosa, torna-se porém necessária a adopção desta medida; visto o “corpo editorial” d’ “O Encoberto” ser composto unicamente por alunos. Na ideia que nós temos de um Instituto dotado dos requisitos mínimos espectáveis, os autores das opiniões aqui defendidas não seriam objecto de “represálias” por parte dos seus professores. Acontece que, em nossa opinião, este não seria o caso numa “casa” como o I.S.C.S.P.(e O.). Não pretendemos com isto indicar que todos os professores são inclinados para este tipo de actuação; queremos antes mostrar que o “cesto da fruta” corre o risco de parecer menos atractivo, por ter tanta “fruta podre”. Quanto ao nosso objectivo, temos como lema, “poderia ser bem pior”. Os problemas que queremos trazer, aos olhos dos nossos leitores, são problemas inerentes à sociedade portuguesa e não só a um “modos operandi” dissonante do nosso Instituto no panorama nacional. As questões susceptíveis de uma consideração mais cuidada, no que toca à sua rectidão, são característica do Ensino Português. Referimo-nos quer à estrutura ideológica, na qual está fundamentado o ensino, quer à dinâmica inter-relacional deficiente, que tem lugar entre a maioria dos docentes e discentes.
Os alunos ou os órgãos estudantis não serão poupados, no sentido que o corpo estudantil não está isento de culpas, no que concerne ao estado actual do nosso ensino. Onde estão os nossos “representantes” quando os direitos dos alunos são atropelados? Em que medida estão os órgãos estudantis impedidos de levar a cabo uma acção mais arrojada, na defesa do aluno? Será que a acção individual de submissão constante no comportamento estudantil, tem culpas no cartório? Estas serão as perguntas chave que estarão presentes nos argumentos que serão lançados a debate, quanto à relação “aluno - ensino”. “O Encoberto” não pretende ser um antro de acusações, fundamentadas ou não, credíveis ou pouco credíveis, postas ao juízo dos mais variados indivíduos. A escolha do nome reflecte de certa maneira a nossa motivação. O povo português é muito dado a um certo sebastianismo salvador da pátria, assim sendo queremos trazer ao, “O Encoberto”, um pouco da ideia que as indicações de um problema devem sempre vir acompanhadas da proposta de uma solução ou de um melhor caminho possível. Entendemos porém que o “encoberto” ou se preferirem a solução para um problema generalizado, parte das soluções aplicadas aos casos particulares; também consideramos que ao não apontar uma possível solução correríamos o risco de nos tornar demasiado exagerados na atribuição de culpas.

Que o I.S.C.S.P.(e O.) esteja convosco,
“O Encoberto”

Chegou "O Encoberto" ao mundo dos Blogs

Estamos aqui e viemos para ficar... Os iscspianistas estão com a força toda.... Quando lançámos o jornal, estávamos algo incrédulos quanto à adesão que esta revista teria junto dos alunos (a opinião dos docentes é secundária:). Tendo em conta os comentários que ouvimos e os e-mails que nos enviaram, estamos em posição para considerar que este é um jornal "bem vindo" pelos alunos.
Neste blog serão postados os artigos publicados no "O Encoberto". Bem como, algumas coisinhas que iremos adicionando ao longo dos tempos...

Que o I.S.C.S.P.(e O.) esteja convosco,
"O Encoberto"