Bem vindos

Acabou de entrar numa Zona Iscspianista, caso não seja iscspianista, vírus horrorosos vão entrar pelo computador, subir pelas teclas, entrar nos dedos e caminho aberto para o Cérebro... acéfalos estão a salvo...(Há muitos por ai:)

segunda-feira, 26 de março de 2007

“Princípios básicos da técnica copy-paste”

O copy-paste pode ser facilmente considerado como um engano ou uma aldrabice. Eu prefiro identificar a técnica copy-paste, como a adequação do aluno(a), às circunstâncias que o(a) envolvem. Quando um aluno(a) não têm tempo para fazer um determinado trabalho (independentemente do que o levou a não ter tempo) ou quando o cão come o trabalho no dia anterior ao dia da entrega, este(a) é obrigado(a) a recorrer a esta técnica. Um iscspianista porém, tem mais razões para fazer uso do copy-paste do que o aluno normal. Isto porque, fazer um trabalho para alguma cadeira no I.S.C.S.P.(e .O) é uma perca de tempo. Peço desculpas aos poucos professores do nosso Instituto que avaliam mesmo os trabalhos, mas a maior parte dos professores ou avaliam mal os trabalhos ou pior ainda, não os têm em conta aquando da avaliação. Quantas vezes vemos os trabalhos copy-paste (alguns cópias fieis dos wikipédias, etc), terem uma avaliação melhor do que aqueles em que houve um verdadeiro empenho? Nem se dão ao trabalho de confirmar? Quantas vezes os alunos têm a nota dos exames e a nota do trabalho nem vê-la? O ridículo é tão grande que isto não acontece a um ou dois alunos, as histórias sucedem-se ininterruptamente. Há cadeiras em que os alunos que já as passaram, chegam a aconselhar a não fazer o trabalho. Situações houveram em que o mesmo trabalho foi cotado de maneira diferente pelo mesmo professor, de um ano para outro. Como será possível alguns dos nossos docentes adaptarem-se a bolonha com a sua componente mais prática, quando muitos deles nem sabem ser professores. Só mesmo um perfeito imbecil é capaz de ter um cargo de professor e ao mesmo tempo ser tão pouco rigoroso com um dos elementos de avaliação. Estão a gozar com a nossa cara? Acho que muitos deles fazem-no às claras. Estão a gozar quando não avaliam decentemente algo que nos tirou tempo. O que podemos fazer? Copy-pastem como nunca. Em questão de horas é possível ter um bom trabalho para uma nota mais que razoável. Primeiramente há que ter em conta que existem trabalhos copy-paste e Trabalhos Copy-Paste, sendo que a diferença está na maior dificuldade em determinar o copianço, pois um bom copy-paster preocupa-se com todos os pormenores.
A primeira escolha é sempre a do tema do trabalho, que têm de ser o mais abrangente possível, de modo a providenciar uma maior margem de manobra ao copy-paster. Existem porém alguns temas específicos que por serem muito estudados, providenciam uma fácil obtenção de material diverso. Mas isso tem de ficar à consideração do próprio aluno. Para os professores que pedem um plano do trabalho, uma rápida pesquisa num google ou numa wikipédia costuma funcionar, mas lembrem-se abrangência é a palavra chave (tudo muito vago). Quanto à aglomeração de informação, perguntar a um aluno do ano seguinte se têm algum trabalho dele, não ofende e muitas vezes prova-se frutífero. A internet por outro lado dispõem de dois motores de busca capazes da obter informação para quase tudo, o http://www.google.pt/ e o http://www.altavista.com/. De qualquer maneira, para a maioria dos cursos do nosso instituto costumam servir os sites, http://www.leme.pt/ (motor de busca para enciclopédias), http://www.wikipedia.org/, http://www.encarta.msn.com/, http://www.encyclopedia.com/, http://www.freeality.com%20(as/ quatro enciclopédias oferecem uma grande gama de informação), www.hyperhistory.com/online_n2/history_n2/a.html (história mundial), www.utm.edu/research/iep (filosofia), www.i-cias.com/e.o/ (informação sobre o norte de africa e médio oriente), www.cia.gov/cia/publications/factbook (informações sobre países).
É uma mais valia ter um nível de inglês mínimo, pois aumenta o âmbito da recolha de informação.
Aconselho a procurarem nos sites de outras universidades, as teses de professores sobre o assunto (há muitas por ai e é divertido ver os Einsteins deste instituto a darem 60% ou menos a um professor de Oxford ou de uma outra universidade de renome).
É necessário ter em atenção a devida alteração da informação recolhida, pois o acto de chapar a informação no trabalho, não faz o bom copy-paster. Por exemplo, não é aceitável o uso dos títulos dos diversos pontos do trabalho tal como os encontraram. Há sempre mais do que uma maneira de dizer a mesma coisa… usem-na. A mudança de posição dos parágrafos (no corpo do texto) funciona muito bem para despistar os menos atentos, mas a regra de ouro é alterar por completo os primeiro e último parágrafos de cada ponto. Como forma de obter uma alteração de informação eficaz, é recomendável o uso de duas fontes distintas porque a fusão de duas fontes é mais difícil de detectar. Quer na introdução, quer na conclusão o uso de uma terceira ou segunda fonte é o mais indicado e também não custa nada temperar o texto com umas palavras próprias. Na bibliografia é sempre agradável mencionar um ou dois livritos que estão na nossa biblioteca sobre o assunto, nada que uma rápida pesquisa no computador da mesma não resolva; e uma outra rápida pesquisa no google resolve o problema dos sites a mencionar. Recomendo que antes de usarem os sites na bibliografia, dêem primeiro uma vista de olhos neles, pois há muitos que já não existem e outros cujos os títulos são enganadores. O objectivo não é chamar atenção sobre o trabalho, é antes de mais encaminhá-la. Há um erro de copy-paster amador que é muitas vezes cometido… Tenham cuidado com os textos em Brasileiro, isso é o sufeciente para estragar um trabalho muito minucioso, de umas 7 ou 8 horas. :)
Ao terem estes cuidados aumentam as hipóteses de não serem apanhados e de terem uma boa nota.

Bom copy-pasting,
João Ratão.