Bem vindos

Acabou de entrar numa Zona Iscspianista, caso não seja iscspianista, vírus horrorosos vão entrar pelo computador, subir pelas teclas, entrar nos dedos e caminho aberto para o Cérebro... acéfalos estão a salvo...(Há muitos por ai:)

segunda-feira, 26 de março de 2007

O inicio


Caros iscspiananistas (após muita discussão prevaleceu esta designação :), esta é a primeira edição deste jornal\revista\folhas com coisas escritas. Antes de dar inicio à “revista” propriamente dita e por esta ser a 1º edição, iremos fazer uma alusão quanto ao porquê desta revista e quanto ao porquê desta ser anónima.
Preferimos começar por abordar a questão do anonimato. Não consideramos ser esta a atitude mais corajosa, torna-se porém necessária a adopção desta medida; visto o “corpo editorial” d’ “O Encoberto” ser composto unicamente por alunos. Na ideia que nós temos de um Instituto dotado dos requisitos mínimos espectáveis, os autores das opiniões aqui defendidas não seriam objecto de “represálias” por parte dos seus professores. Acontece que, em nossa opinião, este não seria o caso numa “casa” como o I.S.C.S.P.(e O.). Não pretendemos com isto indicar que todos os professores são inclinados para este tipo de actuação; queremos antes mostrar que o “cesto da fruta” corre o risco de parecer menos atractivo, por ter tanta “fruta podre”. Quanto ao nosso objectivo, temos como lema, “poderia ser bem pior”. Os problemas que queremos trazer, aos olhos dos nossos leitores, são problemas inerentes à sociedade portuguesa e não só a um “modos operandi” dissonante do nosso Instituto no panorama nacional. As questões susceptíveis de uma consideração mais cuidada, no que toca à sua rectidão, são característica do Ensino Português. Referimo-nos quer à estrutura ideológica, na qual está fundamentado o ensino, quer à dinâmica inter-relacional deficiente, que tem lugar entre a maioria dos docentes e discentes.
Os alunos ou os órgãos estudantis não serão poupados, no sentido que o corpo estudantil não está isento de culpas, no que concerne ao estado actual do nosso ensino. Onde estão os nossos “representantes” quando os direitos dos alunos são atropelados? Em que medida estão os órgãos estudantis impedidos de levar a cabo uma acção mais arrojada, na defesa do aluno? Será que a acção individual de submissão constante no comportamento estudantil, tem culpas no cartório? Estas serão as perguntas chave que estarão presentes nos argumentos que serão lançados a debate, quanto à relação “aluno - ensino”. “O Encoberto” não pretende ser um antro de acusações, fundamentadas ou não, credíveis ou pouco credíveis, postas ao juízo dos mais variados indivíduos. A escolha do nome reflecte de certa maneira a nossa motivação. O povo português é muito dado a um certo sebastianismo salvador da pátria, assim sendo queremos trazer ao, “O Encoberto”, um pouco da ideia que as indicações de um problema devem sempre vir acompanhadas da proposta de uma solução ou de um melhor caminho possível. Entendemos porém que o “encoberto” ou se preferirem a solução para um problema generalizado, parte das soluções aplicadas aos casos particulares; também consideramos que ao não apontar uma possível solução correríamos o risco de nos tornar demasiado exagerados na atribuição de culpas.

Que o I.S.C.S.P.(e O.) esteja convosco,
“O Encoberto”