Bem vindos

Acabou de entrar numa Zona Iscspianista, caso não seja iscspianista, vírus horrorosos vão entrar pelo computador, subir pelas teclas, entrar nos dedos e caminho aberto para o Cérebro... acéfalos estão a salvo...(Há muitos por ai:)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Quando dois não se decidem… é assim!

O orgulho, sim às vezes fico surpresa com o orgulho que tenho em pertencer a uma conceituada instituição como é o nosso I.S.C.S.P.(e O.), afinal de contas, não é todos os dias que somos presenteados com uma comitiva de luxo vinda directamente da...da...hum…onde é que aquilo fica mesmo? AH! Da Lituânia, que para quem não sabe fica tipo longe… MUITO longe, mais concretamente ali para os lados dos russos (e não, não é de um qualquer agregado familiar de imigrantes russos a viver no nosso País) a Lituânia é, de acordo com a não muito fidedigna fonte de informação da cambada universitária (nós meus Senhores) que é como quem diz a “Wikipédia”, uma das três repúblicas bálticas que partilha a fronteira com a Letónia, a Bielorrússia, a Polónia e o enclave russo de Kaliningrado. “Geografias” à parte, torna-se portanto numa escolha óptima para aqueles que se querem ver livre ou cortar relações com o seu País (ou será com os seus Pais?) durante uns mesitos, dado que ao que parece, a vinda do Presidente da República da Lituânia, Valdas Adamkus, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, do Vice-Ministro da Economia, e da Directora do Instituto de Relações Internacionais e Ciências Políticas da Universidade de Vilnius, teve como objectivo o assinar de "um Protocolo de Cooperação entre a Uni. de Vilnius e o I.S.C.S.P.(e O.) com o objectivo de promover a mobilidade de alunos e professores entre as duas instituições e apoiar a cooperação ao nível da investigação". Eu cá digo que foi mais pelo Jantar oferecido pelo nosso caro Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva, pois não há nada como a nossa bela gastronomia. Contudo, não deixa de ser interessante como decorreu todo a “cerimónia” face à vinda de tamanhos "convidados de honra", que se viram escoltados por uma verdadeira manada de seguranças particulares e por várias dezenas de agentes da autoridade que se prestaram a dar o seu corpinho (não confundir com as Senhoras que andam perto do nosso Instituto) à causa em busca de alguns trocos extra. Hoje em dia, o cuidado extra nunca é demais e se a comitiva da Lituânia precisa de à volta de 30 pessoas mascaradas, dêem-lhes os animaizinhos, afinal de contas são menos 30 polícias a destabilizar as ruas da capital. A minha questão é, se um País tão afamado como a Lituânia recorre a 30 pançudos (não quero com isto ferir susceptibilidades), como é que seria se se tratasse de um País assim mais, hum, digamos “fraquinho”? Não sei, tipo talvez uma Inglaterra com quem desde quase sempre detivemos uma importante relação de "submissão"? Sinceramente, acho que nesse dia Portugal seria bem melhor, pelos menos era menos dinheiro que entrava para o Estado. Continuando aquela "excursão", todos os alunos foram convidados a assistir à conferência que se realizou no Auditório Adriano Moreira. A adesão foi tanta, que foi vê-los chegar e chegar até as portas serem cerradas. Já quem do fundo da sua mais profunda sanidade queria acerrimamente deixar aquele espaço, teria que inventar uma habilidade qualquer porque seria efectivamente complicado esgueirar-se para além daquele espaço. O momento hilariante do dia deu-se aquando o início da conferência, sim porque é engraçado ver que depois de tamanho aparato, não se encontrava presente nenhum representante desta nossa instituição a não ser o reitor da UTL, na mesa com o Senhor Valdas Adamkus. A questão que se levanta é "peruquê?" E a resposta como é óbvio não é "peruque sabe bem", mas consta que o nosso caro Presidente João Bilhim e o nosso caro Professor Sousa Lara, andaram metidos numa verdadeira e épica batalha pelos seus 3 minutos de fama.
Ambos queriam dar início àquele megalómano evento. Agora compreendo onde é que os Gatos Fedorentos foram buscar a ideia para um dos seus mais brilhantes sketches… Sr. Reitor que não conseguia deixar de “o que aconteceu é que eu chego aqui e sou logo confrontado com certas e determinadas situações, han… e os gajos, ah e tal (…) porque quando eu vejo que há aí palhaços pah, que falam falam falam pah, e eu não os vejo a fazer nada pah, fico chateado”. Sinceramente, estou para aqui a imaginar a situação e não consigo deixar de me rir perante toda a confusão que se deve ter instalado naquelas cabecinhas. No entanto, assim como as criancinhas são contrariadas quando entram em fortuitas disputas, também as nossas “criancinhas” o foram quando o Sr. Reitor decidiu pôr um ponto final naquela discussão decidindo que nenhum deles iria ocupar tal posição. Meus caros, não havia necessidade…
Moral da História: "Há uma criança dentro de todos nós…"
(A mais recente aquisição d’”O Encoberto”) Crazy Mary.